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31/08/2003
-
19h40
da France Presse, em Vitória (Espanha)
O dirigente socialista basco Mario Onaindia, 55, ex-militante do grupo separatista ETA condenado à morte no processo de Burgos, em 1970, morreu hoje em um hospital de Vitória (País Basco) vítima de câncer, revelaram fontes médicas.
A classe política espanhola prestou homenagem a Onaindia por sua luta a favor da liberdade, primeiro contra o regime militar do general Francisco Franco (1939-75) e depois combatendo o terrorismo do ETA.
Onaindia foi condenado à morte no processo de Burgos, em 1970, por planejar o primeiro atentado do ETA: o assassinato a tiros do chefe da polícia política franquista em San Sebastián, Melitón Manzanas, na cidade de Irún, no dia 2 de agosto de 1968.
A pena de morte foi comutada para prisão e Onaindia passou oito anos detido antes de ser enviado para o exílio na Bélgica, em 1977, em plena transição democrática na Espanha.
Ao regressar à Espanha, Onaindia decidiu abandonar a luta armada e promover a dissolução político-militar do ETA, formando o partido de esquerda Euzkadiko Ezkerra, que acabaria se fundindo ao Partido Socialista Basco, dando lugar ao PSE-EE.
Escritor e tradutor, formado em Filologia Hispânica e doutor em Filologia Inglesa, Onaindia era casado e tinha dois filhos.
Desde fevereiro de 2000, quando foi assassinado seu colega e parlamentar socialista Fernando Buesa, Onaindia vivia sob proteção policial.
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Morre dirigente socialista basco Mario Onaindia
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O dirigente socialista basco Mario Onaindia, 55, ex-militante do grupo separatista ETA condenado à morte no processo de Burgos, em 1970, morreu hoje em um hospital de Vitória (País Basco) vítima de câncer, revelaram fontes médicas.
A classe política espanhola prestou homenagem a Onaindia por sua luta a favor da liberdade, primeiro contra o regime militar do general Francisco Franco (1939-75) e depois combatendo o terrorismo do ETA.
Onaindia foi condenado à morte no processo de Burgos, em 1970, por planejar o primeiro atentado do ETA: o assassinato a tiros do chefe da polícia política franquista em San Sebastián, Melitón Manzanas, na cidade de Irún, no dia 2 de agosto de 1968.
A pena de morte foi comutada para prisão e Onaindia passou oito anos detido antes de ser enviado para o exílio na Bélgica, em 1977, em plena transição democrática na Espanha.
Ao regressar à Espanha, Onaindia decidiu abandonar a luta armada e promover a dissolução político-militar do ETA, formando o partido de esquerda Euzkadiko Ezkerra, que acabaria se fundindo ao Partido Socialista Basco, dando lugar ao PSE-EE.
Escritor e tradutor, formado em Filologia Hispânica e doutor em Filologia Inglesa, Onaindia era casado e tinha dois filhos.
Desde fevereiro de 2000, quando foi assassinado seu colega e parlamentar socialista Fernando Buesa, Onaindia vivia sob proteção policial.
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