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16/09/2009 - 16h40

Governo Obama tem metas para guerra no Afeganistão, diz agência

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SUSAN CORNWELL
ADAM ENTOUS
da Reuters, em Washington

O governo de Barack Obama estabeleceu metas para o combate à rede terrorista Al Qaeda no Paquistão e no Afeganistão que vão desde aumentar a ajuda ao primeiro até incrementar as forças de segurança do segundo para, assim, reduzir a assistência do país àquela região, informa documento interno obtido pela agência de notícias Reuters em Washington.

O governo enviou suas metas para os legisladores dos Estados Unidos antes que o general Stanley McChrystal, o principal comandante do país e da Otan (a aliança militar ocidental) no Afeganistão, fosse a público pedir o envio de mais tropas a fim de combater a insurgência do grupo radical islâmico Taleban.

Um importante senador republicano disse que dezenas de milhares de soldados adicionais poderão ser necessários, mas que tal pedido deverá enfrentar oposição dos democratas.

Depois de se reunir com o premiê canadense, Stephen Harper, na Casa Branca, o presidente Barack Obama deixou claro que a decisão de enviar mais soldados levará tempo, dizendo aos jornalistas: "Não há nenhuma decisão imediata iminente." "É preciso ter a estratégia certa e aí fazer a determinação sobre os recursos", afirmou Obama.

O governo estabeleceu seus objetivos contra a Al Qaeda em documento preliminar intitulado "Avaliando o Progresso no Afeganistão-Paquistão", cuja cópia foi obtida pela Reuters. Nele, o primeiro objetivo é o desmantelamento das "redes terroristas no Afeganistão e especialmente no Paquistão para acabar com qualquer capacidade que tenham de planejar e de executar ataques terroristas internacionais."

Com relação ao Paquistão, o documento disse que a meta do governo Obama era limitar o envolvimento militar no governo civil; desenvolver a capacidade de Islamabad de combater as insurgências; e fazer o governo tomar "medidas comprováveis" contra a corrupção.

O documento também pede maior apoio internacional ao Paquistão por parte da China, da Turquia e da Arábia Saudita.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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