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Governo Obama tem metas para guerra no Afeganistão, diz agência
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SUSAN CORNWELL
ADAM ENTOUS
da Reuters, em Washington
O governo de Barack Obama estabeleceu metas para o combate à rede terrorista Al Qaeda no Paquistão e no Afeganistão que vão desde aumentar a ajuda ao primeiro até incrementar as forças de segurança do segundo para, assim, reduzir a assistência do país àquela região, informa documento interno obtido pela agência de notícias Reuters em Washington.
O governo enviou suas metas para os legisladores dos Estados Unidos antes que o general Stanley McChrystal, o principal comandante do país e da Otan (a aliança militar ocidental) no Afeganistão, fosse a público pedir o envio de mais tropas a fim de combater a insurgência do grupo radical islâmico Taleban.
Um importante senador republicano disse que dezenas de milhares de soldados adicionais poderão ser necessários, mas que tal pedido deverá enfrentar oposição dos democratas.
Depois de se reunir com o premiê canadense, Stephen Harper, na Casa Branca, o presidente Barack Obama deixou claro que a decisão de enviar mais soldados levará tempo, dizendo aos jornalistas: "Não há nenhuma decisão imediata iminente." "É preciso ter a estratégia certa e aí fazer a determinação sobre os recursos", afirmou Obama.
O governo estabeleceu seus objetivos contra a Al Qaeda em documento preliminar intitulado "Avaliando o Progresso no Afeganistão-Paquistão", cuja cópia foi obtida pela Reuters. Nele, o primeiro objetivo é o desmantelamento das "redes terroristas no Afeganistão e especialmente no Paquistão para acabar com qualquer capacidade que tenham de planejar e de executar ataques terroristas internacionais."
Com relação ao Paquistão, o documento disse que a meta do governo Obama era limitar o envolvimento militar no governo civil; desenvolver a capacidade de Islamabad de combater as insurgências; e fazer o governo tomar "medidas comprováveis" contra a corrupção.
O documento também pede maior apoio internacional ao Paquistão por parte da China, da Turquia e da Arábia Saudita.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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