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02/09/2003 - 19h10

Extremista antiaborto diz que não se arrepende de ter assassinado

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da France Presse, em Miami

Um extremista antiaborto, condenado à morte pelo assassinato, em frente a uma clínica de interrupção voluntária de gravidez, do médico John Britton e de seu guarda-costas James Barret, declarou hoje, véspera da execução, que cometeria hoje o mesmo crime.

Paul Hill, 49, ex-pastor presbiteriano, afirmou para os jornalistas que não se arrependia dos assassinatos cometidos em 1994.

"Se estivesse hoje em circunstâncias parecidas, acho que faria a mesma coisa", afirmou Hill em declaração divulgada pela rede CNN.

Salvo um improvável ato de clemência de última hora, Hill será a primeira pessoa a ser executada por ter matado um médico que praticava abortos.

"As pessoas me perguntam se tenho remorso pelo que fiz, mas respondo sinceramente que, se não tivessse feito isto, não poderia mais me olhar no espelho", acrescentou Hill.

O ex-pastor deve ser executado amanhã com uma injeção letal.

Movimentos antiaborto e cristãos ultra-conservadores estão incentivando manifestações amanhã, em frente à prisão de Starke, no norte da Flórida, onde Hill deve ser executado.

Grupos opostos à pena de morte afirmam que a execução pode transformar Hill em "mártir".
 

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