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04/09/2003 - 15h18

Audiências do caso Kelly são suspensas até 15 de setembro

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da France Presse, em Londres

O juiz Brian Hutton, que dirige a investigação sobre as circunstâncias que envolvem a morte do especialista em armamento David Kelly, suspendeu hoje as audiências, que serão retomadas em 15 de setembro, tal como estava previsto.

A suspensão tem por objetivo permitir ao juiz decidir que informações já obtidas devem ser submetidas a um exame mais rigoroso e detalhado.

Durante as últimas audiências de hoje, um amigo de David Kelly informou que a menção de que o regime de Saddam Hussein era capaz de ativar suas armas químicas e biológicas em apenas 45 minutos era irrisória. Essa afirmação figurava em um relatório governamental de setembro de 2002 sobre as armas de destruição em massa do Iraque.

"Ele não acreditava que pudessem acionar essas armas em 45 minutos", afirmou Tom Mangold, jornalista e escritor amigo de Kelly.

O nome de David Kelly apareceu na imprensa no dia 10 de julho, uma semana antes de seu aparente suicídio. O cientista era apresentado como a fonte de um jornalista da BBC, que havia acusado o governo do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, de ter "exagerado" o informe sobre o armamento iraquiano para tentar justificar a guerra contra o regime de Saddam Hussein.

A morte do cientista desencadeou uma tormenta política no Reino Unido, onde pesquisas indicam que a maioria da opinião pública acredita ter sido enganada por Blair sobre as razões da guerra no Iraque.

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