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Ahmadinejad diz estar orgulhoso de ter provocado revolta ao negar Holocausto
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da Folha Online
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, declarou nesta segunda-feira estar "orgulhoso" de ter provocado reações de indignação e de revolta na comunidade internacional ao negar o Holocausto como um mito criado para justificar Israel --um dia antes de sua viagem a Nova York (EUA) para a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), onde deve ressaltar, segundo Teerã, "uma mensagem de paz e amizade".
"A revolta dos assassinos profissionais é um orgulho para nós", declarou Ahmadinejad, segundo a agência oficial Irna, em una aparente referência a Israel e a alguns países ocidentais que criticaram suas declarações.
Na sexta-feira passada (19), em um discurso durante o Dia de Jerusalém, uma marcha anual pró-palestinos, Ahmadinejad afirmou que o fato dos nazistas de Hitler terem usado câmaras de gás para matar 6 milhões de judeus na Segunda Guerra (1939-1945) é "uma mentira baseada em uma alegação mítica e não comprovada".
"A própria existência deste regime é um insulto à dignidade dos povos", afirmou, em referência a Israel, inimigo do Irã.
Desde que chegou ao poder pela primeira vez, Ahmadinejad provocou condenação internacional por dizer que o Holocausto é uma mentira e que Israel é um "tumor" no Oriente Médio. Seu governo chegou a realizar uma conferência em 2006 para questionar o Holocausto.
O Irã não reconhece a existência de Israel e Ahmadinejad previu em várias oportunidades nos últimos anos o fim do Estado hebraico. Em 2005 afirmou que Israel deveria ser "apagado do mapa". Neste domingo, o guia supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, falou do "câncer sionista" que "corrói o mundo islâmico".
Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha e Rússia condenaram publicamente as declarações de Ahmadinejad, que classificaram como repugnantes e inaceitáveis.
Paz
Segundo a agência Irna, Ahmadinejad deve discursar aos países membros da ONU nesta quarta-feira. Mohammad Jafar Mohammad Zadeh, um dos secretários de imprensa da Presidência, disse que o iraniano viaja com "uma mensagem de paz".
"A principal mensagem desta viagem será a paz e a fraternidade para todas as nações", declarou Zadeh.
O discurso de Ahmadinejad na Assembleia Geral da ONU acontecerá um dia antes da reunião, em 1º de outubro, entre o Irã e as seis grandes potências sobre o programa nuclear de Teerã.
Com France Presse e Associated Press
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