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09/09/2003
-
09h13
da France Presse, em Cingapura
A confirmação hoje de um novo caso de Sars (síndrome respiratória aguda grave) em Cingapura reativa os temores de uma volta da epidemia, que causou mais de 900 mortos no mundo.
O Ministério da Saúde de Cingapura confirmou hoje um novo caso de Sars. O paciente é um jovem cientista de 27 anos que estudava o vírus do Nilo em um laboratório de microbiologia da Universidade Nacional de Cingapura, informou um comunicado do ministério.
"Parece tratar-se de um caso isolado", disse o comunicado, destacando que o paciente não viajou a países afetados pelo vírus.
Entretanto as autoridades decidiram isolar em quarentena 25 pessoas que estiveram em contato com o paciente.
O anúncio deste novo caso reforça os temores de uma volta da epidemia na região, nos momentos em que numerosos especialistas já evocavam um possível reaparecimento da enfermidade com a aproximação do inverno, período tradicionalmente propício às infecções respiratórias.
Vigilância
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), o sul-coreano Lee Jong-Wook, pediu ontem em Manila uma maior vigilância em relação à Sars. "A Sars reaparecerá ou não? Não sabemos, mas devemos estar preparados, partindo da hipótese de seu reaparecimento", declarou Lee ante o Comitê Regional para o Pacífico Ocidental da OMS.
Na mesma reunião, o vice-ministro chinês da Saúde, Wang Longde, não descartou que pudesse ocorrer um novo surto de Sars na China, país onde a enfermidade causou o maior número de vítimas, com 349 mortos.
"Nós já temos métodos preventivos, como muitos outros países. Logo que a enfermidade reaparecer, poderemos tratá-la e restringi-la a uma pequena área", afirmou.
Efeito
Na Ásia, o anúncio do novo caso em Cingapura teve um efeito imediato. A Bolsa de Cingapura já perdia 0,85% no meio da sessão, sendo as ações mais afetadas as das empresas turísticas e as das companhias aéreas.
Hong Kong, onde 300 pessoas morreram em consequência da epidemia, reforçou hoje as medidas de controle sanitário para os viajantes procedentes de Cingapura.
Cerca de 1.200 leitos de hospital destinados ao isolamento de pacientes em quarentena estarão prontos antes do fim do mês no território, informou um alto funcionário da administração de hospitais.
Segundo a OMS, a Sars afetou mais de 8.400 pessoas em 32 países e causou 916 mortos. Os primeiros casos foram detectados no sul da China em novembro de 2002, e os últimos foram registrados no Canadá em meados de agosto passado.
Cingapura foi retirada no dia 31 de maio passado da lista de países afetados pela Sars, estabelecida pela OMS. Com 33 mortes, Cingapura é o quinto local mais afetado pela epidemia, depois da China (349 mortos), Hong Kong (300), Taiwan (180) e Canadá (41).
Especial
Saiba tudo sobre a Sars
Novo caso de Sars em Cingapura reativa temor de volta da epidemia
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A confirmação hoje de um novo caso de Sars (síndrome respiratória aguda grave) em Cingapura reativa os temores de uma volta da epidemia, que causou mais de 900 mortos no mundo.
O Ministério da Saúde de Cingapura confirmou hoje um novo caso de Sars. O paciente é um jovem cientista de 27 anos que estudava o vírus do Nilo em um laboratório de microbiologia da Universidade Nacional de Cingapura, informou um comunicado do ministério.
"Parece tratar-se de um caso isolado", disse o comunicado, destacando que o paciente não viajou a países afetados pelo vírus.
Entretanto as autoridades decidiram isolar em quarentena 25 pessoas que estiveram em contato com o paciente.
O anúncio deste novo caso reforça os temores de uma volta da epidemia na região, nos momentos em que numerosos especialistas já evocavam um possível reaparecimento da enfermidade com a aproximação do inverno, período tradicionalmente propício às infecções respiratórias.
Vigilância
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), o sul-coreano Lee Jong-Wook, pediu ontem em Manila uma maior vigilância em relação à Sars. "A Sars reaparecerá ou não? Não sabemos, mas devemos estar preparados, partindo da hipótese de seu reaparecimento", declarou Lee ante o Comitê Regional para o Pacífico Ocidental da OMS.
Na mesma reunião, o vice-ministro chinês da Saúde, Wang Longde, não descartou que pudesse ocorrer um novo surto de Sars na China, país onde a enfermidade causou o maior número de vítimas, com 349 mortos.
"Nós já temos métodos preventivos, como muitos outros países. Logo que a enfermidade reaparecer, poderemos tratá-la e restringi-la a uma pequena área", afirmou.
Efeito
Na Ásia, o anúncio do novo caso em Cingapura teve um efeito imediato. A Bolsa de Cingapura já perdia 0,85% no meio da sessão, sendo as ações mais afetadas as das empresas turísticas e as das companhias aéreas.
Hong Kong, onde 300 pessoas morreram em consequência da epidemia, reforçou hoje as medidas de controle sanitário para os viajantes procedentes de Cingapura.
Cerca de 1.200 leitos de hospital destinados ao isolamento de pacientes em quarentena estarão prontos antes do fim do mês no território, informou um alto funcionário da administração de hospitais.
Segundo a OMS, a Sars afetou mais de 8.400 pessoas em 32 países e causou 916 mortos. Os primeiros casos foram detectados no sul da China em novembro de 2002, e os últimos foram registrados no Canadá em meados de agosto passado.
Cingapura foi retirada no dia 31 de maio passado da lista de países afetados pela Sars, estabelecida pela OMS. Com 33 mortes, Cingapura é o quinto local mais afetado pela epidemia, depois da China (349 mortos), Hong Kong (300), Taiwan (180) e Canadá (41).
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