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09/09/2003
-
20h58
da France Presse, no Vaticano
O papa João Paulo 2º beatificará no próximo domingo (14), em Bratislava, capital da Eslováquia, duas vítimas das perseguições comunistas, consideradas figuras heróicas da Igreja Católica local --o bispo Vasil Hopko (1904-1976) e a religiosa Zdenka Cecilia Schelingova (1916-1955).
Depois que o então regime comunista tcheco-eslovaco decidiu proibir e eliminar a religião católica, em fevereiro de 1950, o bispo Vasil Hopko, a mais alta representação religiosa, foi detido, isolado, internado em hospital e mantido como prisioneiro por 15 anos.
O novo beato, segundo a biografia divulgada pelo Vaticano, não resistiu aos maus-tratos sofridos nas várias prisões onde permaneceu e ao gradual envenenamento do qual foi alvo, e faleceu.
Após sua morte, os médicos constataram a presença de arsênico nos ossos e, ao que parece, o veneno foi misturado com a comida em pequenas doses por vários anos.
A religiosa e enfermeira Zdenka foi presa sob o comunismo, após ajudar a preparar a fuga de um padre preso em fevereiro de 1952.
Hospitalizada por causa das torturas infligidas pela polícia secreta e condenada a 12 anos de prisão por alta traição, foi solta em 1955 após uma anistia.
Poucas semanas depois de ser posta em liberdade, a freira morreu, devido às "torturas terríveis", de acordo com o Vaticano, que a declarou mártir, primeiro passo para se tornar beata.
Vários casos de vítimas do comunismo estão sendo examinados pelo Vaticano, entre eles o do sacerdote do sindicato polonês Solidariedade, Jerzy Popieluszko, assassinado em 1984 por um ex-membro da polícia política deste país, Grzegorz Piotrowski.
João Paulo 2º foi, até agora, o pontífice que proclamou mais beatos e santos na história da Igreja Católica, num total de 1.319 e 473, respectivamente. Todos seus antecessores realizaram apenas 310 beatificações e canonizaram 300 santos.
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Papa vai à Eslováquia beatificar vítimas de perseguição comunista
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O papa João Paulo 2º beatificará no próximo domingo (14), em Bratislava, capital da Eslováquia, duas vítimas das perseguições comunistas, consideradas figuras heróicas da Igreja Católica local --o bispo Vasil Hopko (1904-1976) e a religiosa Zdenka Cecilia Schelingova (1916-1955).
Depois que o então regime comunista tcheco-eslovaco decidiu proibir e eliminar a religião católica, em fevereiro de 1950, o bispo Vasil Hopko, a mais alta representação religiosa, foi detido, isolado, internado em hospital e mantido como prisioneiro por 15 anos.
O novo beato, segundo a biografia divulgada pelo Vaticano, não resistiu aos maus-tratos sofridos nas várias prisões onde permaneceu e ao gradual envenenamento do qual foi alvo, e faleceu.
Após sua morte, os médicos constataram a presença de arsênico nos ossos e, ao que parece, o veneno foi misturado com a comida em pequenas doses por vários anos.
A religiosa e enfermeira Zdenka foi presa sob o comunismo, após ajudar a preparar a fuga de um padre preso em fevereiro de 1952.
Hospitalizada por causa das torturas infligidas pela polícia secreta e condenada a 12 anos de prisão por alta traição, foi solta em 1955 após uma anistia.
Poucas semanas depois de ser posta em liberdade, a freira morreu, devido às "torturas terríveis", de acordo com o Vaticano, que a declarou mártir, primeiro passo para se tornar beata.
Vários casos de vítimas do comunismo estão sendo examinados pelo Vaticano, entre eles o do sacerdote do sindicato polonês Solidariedade, Jerzy Popieluszko, assassinado em 1984 por um ex-membro da polícia política deste país, Grzegorz Piotrowski.
João Paulo 2º foi, até agora, o pontífice que proclamou mais beatos e santos na história da Igreja Católica, num total de 1.319 e 473, respectivamente. Todos seus antecessores realizaram apenas 310 beatificações e canonizaram 300 santos.
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