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10/09/2003 - 18h37

Mais de 13.500 peças foram roubadas de museu em Bagdá, dizem EUA

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da France Presse, em Washington

Mais de 13.500 objetos, de uma máscara suméria sem preço a peças de cerâmica, foram roubados do Museu Nacional do Iraque durante a queda de Bagdá, segundo investigação feita pelos Estados Unidos divulgada hoje.

Mais de 10 mil objetos roubados ainda estão desaparecidos, declarou o coronel dos Marines (fuzileiros navais americanos), Matthew Bogdanos, ao reforçar que ainda falta fazer um inventário completo da vasta coleção do museu, cinco meses depois do fim da guerra.

"Mas está claro que o número original de 170 mil [artefatos roubados] é simplesmente errôneo", continuou.

Segundo Bogdanos, entre os objetos desaparecidos estão 30 peças das galerias públicas, inclusive uma estátua de 2300 a.C. e cabeças romanas de Poseidon, Apolo, Nike e Eros.

"É impossível quantificar a perda de uma das primeiras máscaras de mármore conhecidas no mundo, neste caso a máscara feminina suméria ou de sacerdotes de Warka", continuou.

O diretor-geral do patrimônio de antiguidades no Iraque, Jaaber Jelil Ibrahim, disse, em Bagdá, que um pequeno grupo de funcionários do museu colocou em habitações bem escondidas milhares de antigüidades protegidas da voracidade dos ladrões.

"Protegemos milhares de peças, cerca de 8.000, em quartos escondidos, invisíveis para os ladrões. Eu mesmo disse: sou o diretor deste museu e devo me comportar assim. Juramos sobre o Alcorão que não diríamos nada e passaram dois meses antes de falarmos sobre esta questão com os americanos", disse.

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