Publicidade
Publicidade
14/09/2003
-
09h28
da Folha de S.Paulo
Como seria o presidente Lula se ele ainda gostasse de ser chamado de esquerdista?
A resposta pode estar em um dos apertados gabinetes da Câmara Municipal de Guarulhos. Mais precisamente no do vereador petista Edson Albertão, 47. Ex-metalúrgico, ex-sindicalista e dono de uma espessa barba, trata-se também de um fundador do PT que fez carreira em uma cidade da Grande São Paulo --atualmente, exerce o seu segundo mandato.
Simpatizante declarado das Farc, o petista contou à Folha que estava na Colômbia com o porta-voz da guerrilha terrorista, Raúl Reyes, quando começaram as conversas com a ONU.
"Raúl me disse que estava muito feliz com a resposta do [secretário-geral] Kofi Annan de que aceitava ouvir as Farc a respeito do acirramento da guerra". Ele afirmou que não participou das negociações.
Definindo-se como "um vereador entusiasmado com a luta do povo colombiano, entusiasmadíssimo com a guerrilha das Farc", ele está organizando uma rifa de quadros doados por artistas dominicanos.
"As Farc não são um movimento que vive do narcotráfico", disse. "Vou fazer uma rifa de 1.500 [números], vender a dez contos e um abraço. Os representantes precisam de recursos, não é pra comprar arma."
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
Vereador do PT vende rifa para ajudar rebeldes das Farc
Publicidade
Como seria o presidente Lula se ele ainda gostasse de ser chamado de esquerdista?
A resposta pode estar em um dos apertados gabinetes da Câmara Municipal de Guarulhos. Mais precisamente no do vereador petista Edson Albertão, 47. Ex-metalúrgico, ex-sindicalista e dono de uma espessa barba, trata-se também de um fundador do PT que fez carreira em uma cidade da Grande São Paulo --atualmente, exerce o seu segundo mandato.
Simpatizante declarado das Farc, o petista contou à Folha que estava na Colômbia com o porta-voz da guerrilha terrorista, Raúl Reyes, quando começaram as conversas com a ONU.
"Raúl me disse que estava muito feliz com a resposta do [secretário-geral] Kofi Annan de que aceitava ouvir as Farc a respeito do acirramento da guerra". Ele afirmou que não participou das negociações.
Definindo-se como "um vereador entusiasmado com a luta do povo colombiano, entusiasmadíssimo com a guerrilha das Farc", ele está organizando uma rifa de quadros doados por artistas dominicanos.
"As Farc não são um movimento que vive do narcotráfico", disse. "Vou fazer uma rifa de 1.500 [números], vender a dez contos e um abraço. Os representantes precisam de recursos, não é pra comprar arma."
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice