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28/09/2009 - 21h46

Reconciliação palestina deve sair até outubro, diz líder do Hamas

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da Folha Online

O líder exilado do grupo islâmico palestino Hamas, Khaled Meshaal, que vive em Damasco, disse nesta segunda-feira que o Egito apresentará à facção rival palestina Fatah um acordo de reconciliação a ser ratificado no mês de outubro que vem.

Meshaal disse em entrevistas que manteve discussões "muito positivas" com as autoridades egípcias no Cairo nas quais o Egito anunciou que apresentará um plano ao Hamas e à Fatah, facção liderada pelo presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.

Efe
O líder exilado do grupo islâmico palestino Hamas, Khaled Meshaal, para quem a reconciliação palestina pode sair até outubro que vem
O líder exilado do grupo islâmico palestino Hamas, Khaled Meshaal, para quem a reconciliação palestina pode sair até outubro que vem

"[O chefe de inteligência egípcia, Omar] Suleiman nos disse que os egípcios irão trabalhar na versão final do plano de reconciliação, que terá em seu coração a proposta egípcia, e que eles irão convocar todas as facções palestinas para uma reunião nacional em outubro para ratificar o pacto", disse Meshaal.

Para o líder islâmico, a unidade palestina é importante "para enfrentar a verdadeira batalha do inimigo israelense".

Abbas visitou recentemente o Cairo e discutiu com o presidente egípcio, Hosni Mubarak, a proposta de reconciliação com o Hamas.

O Egito tenta há mais de um ano mediar um acordo entre Fatah e Hamas, que já estiveram à beira de uma guerra civil e serão rivais na eleição presidencial e parlamentar marcada para 2010. Os negociadores egípcios propuseram unir as facções rivais em um comitê deliberativo que comandaria as regiões palestinas até a realização de eleições.

Esse comitê seria liderado pelo líder do Fatah, Mahmoud Abbas, e permitiria que as forças de segurança do Fatah entrassem na faixa de Gaza --governada pelo Hamas desde que o grupo expulsou as forças da Fatah, que por sua vez continua controlando a Cisjordânia.

O Egito sugeriu na semana passada o adiamento das eleições palestinas para que haja mais tempo para a negociação de um acordo de compartilhamento do poder entre os dois grupos. Por lei, a eleição deveria ser realizada até 25 de janeiro de 2010, porém a data ainda não foi oficialmente marcada.

Um dirigente da Fatah disse que seu movimento aceitaria o adiamento, embora outros digam que isso dependeria de um acordo com o Hamas até o fim de outubro.

Uma disputa em torno da detenção mútua de centenas de militantes de ambos os grupos também emperra as negociações. "Ouvimos um claro compromisso egípcio de fornecer um mecanismo específico para libertar os detentos", disse Meshaal, sem entrar em detalhes.

Com Reuters, Efe e Associated Press

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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