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Irã diz que informará "em breve" à agência nuclear sobre datas da inspeção
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da Efe, em Teerã (Irã)
da Folha Online
O Irã informará em breve ao Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) do processo e as datas para a inspeção da polêmica usina nuclear que constrói sob uma colina e cuja existência foi revelada há apenas uma semana.
Em declarações divulgadas pela televisão estatal por satélite, o diretor da Agência da Energia Atômica iraniana, Ali Akbar Salehi, insistiu na teoria iraniana que a nova instalação segue as leis internacionais.
"Sim, os inspetores virão. Estamos trabalhando no calendário e em breve enviaremos uma carta à AIEA com detalhes como a localização da planta [...] O tempo todo estivemos em contato e coordenados com a AIEA", afirmou Salehi à cadeia PressTV.
O anúncio da planta foi feito na sexta-feira passada (25) quando carta do Irã à AIEA vazou na imprensa. O único dado técnico divulgado é que o nível de enriquecimento de urânio seria de até 5%, condição que daria origem a um combustível pouco purificado, suficiente apenas para alimentar reatores nucleares de geração de eletricidade.
O Irã já possui uma grande usina de enriquecimento de urânio na localidade de Natanz, a 250 km de Teerã, na região central do país. A existência da usina foi revelada em 2002.
O complexo, que tem uma parte subterrânea, é monitorado por inspetores da AIEA. A agência divulgou um relatório recentemente no qual dizia que o regime iraniano reduziu a quantidade de enriquecimento de urânio pela primeira vez em anos, mas advertiu que ainda não foram esclarecidas algumas dúvidas em torno de suas metas nucleares.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, denunciou que o Irã tinha enganado ao mundo ao construir "de forma clandestina" uma nova instalação de enriquecimento de urânio.
Ao lado da França, Reino Unido e Alemanha, além da Rússia e China, exigiu que o Irã permitisse a inspeção da planta, que aparentemente se encontra oculta sob uma colina próxima à cidade santa xiita de Qom e poderia abrigar 3.000 modernas centrífugas.
Irã insiste em que o projeto não é secreto, já que informou por carta à AIEA quatro dias antes que Obama realizasse sua denúncia.
Além disso, argumenta que respeitou o protocolo do Tratado de Não-Proliferação já que na sua opinião não teria obrigação de informar sobre a mesma até seis meses antes que se comece a alimentar.
Segundo o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ainda faltam 18 meses para que esteja operacional.
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assassinar o professor, o objetivo final da ação, que é dividir internamente o Irã. Como os U-S-A divulgaram recentemente, o que está ocorrendo de fato agora é uma aceleração do programa nuclear do Irã. Pelo andar da carruagem os U-S-A sabem que já não podem mais promover uma guerra convencional contra o Irã, pois poriam em risco suas tropas.
Agora só resta uma saída: tentar minar e derrubar o atual governo iraniano através de ações de terrorismo e sabotagem, o que parece ser algo impossível e só serviria para massacrar ainda mais a oposição. O lider religioso Khamenei fala abertamente que "Todas as partes com tendências diferentes devem se distanciar claramente dos inimigos, em particular as elites influentes, que devem também se abster de fazer comentários ambíguos", o que não deixa de ser o início do combate à influência dos U-S-A sobre a classe média iraniana, e uma nova revolução está em curso para solidificar a atual.
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