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15/09/2003
-
18h31
da France Presse, em Washington
A Costa Leste dos Estados Unidos se prepara para enfrentar o furacão Isabel, que se aproxima do litoral e pode chegar à terra a partir de quinta-feira (18), segundo os meteorologistas.
O Isabel deve percorrer milhares de quilômetros da costa, da Carolina do Sul (leste) a Nova Jersey (nordeste). Os serviços de emergência já estão preparando a população para o pior.
A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) ativou seu centro regional de Atlanta (Geórgia, sudeste) para centralizar o trabalho de diversas agências federais, informou o porta-voz Michael Widomski.
"Uma de nossas prioridades é identificar as possibilidades de abrigos de emergência e de alojamentos temporários", afirmou.
"Trabalhamos particularmente com o Ministério dos Transportes, com as estruturas de emergência de vários estados e com o corpo de engenheiros do Exército", acrescentou Widomski.
Preparativos
As autoridades recomendam que a população prepare as lanternas e armazene pilhas para os rádios, que serão o principal meio de informação.
"Também pedimos aos enfermos que façam estoques de medicamentos e aos demais que preparem reservas de água e alimentos", acrescentou o porta-voz.
A Marinha americana analisava hoje a necessidade de enviar ao mar sua frota de quase 70 navios, atualmente baseados em Norfolk (Virginia, nordeste), para evitar os danos causados pelo furacão.
"Estamos estudando a trajetória do furacão, sua velocidade, para determinar qual é a decisão mais sensata", disse Ted Brown, porta-voz da frota em Norfolk.
A decisão deve ser adotada até o final do dia, segundo Brown, lembrando que a última vez que a frota foi obrigada a abandonar Norfolk para se proteger de uma tempestade foi em 1999. "É muito caro movimentar todos esses navios", acrescentou.
Ao meio-dia (horário de Brasília), o Isabel estava a 1.255 km ao sul-sudeste de Cabo Hatteras, Carolina do Norte, e 815 km ao leste de Nassau, capital de Bahamas, informou o Centro Nacional de Furacões (CNH).
Previsões
O furacão se move na direção oeste-noroeste a 13 km/hora, com ventos de mais de 220 km/hora.
"Como é comum em furacões maiores, é provável que ocorram algumas flutuações em sua força durante as próximas 24 horas", diz o boletim do CNH.
O Isabel está na categoria 4 da escala Saffir-Simpson, cujo ponto máximo é 5, e pode cair para o nível 3 (ventos de 178 a 209 km/h) quando tocar a terra, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, que tem sede em Silver Spring, Maryland (leste).
Vários fatores contribuem para debilitar o furacão, especialmente a temperatura amena do oceano Atlântico e as condições atmosféricas às quais se dirige, explicou Scott Kiser, porta-voz do Serviço.
"Porém, a intensidade de um furacão é difícil de ser prevista. Além disso, as classificações são muito relativas, pois um furacão de categoria 3 continua sendo muito devastador", afirmou.
Segundo especialistas, uma furacão desta categoria pode derrubar árvores, danificar telhados e quebrar portas e janelas. Também pode provocar importantes inundações perto da costa.
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EUA se preparam para enfrentar o furacão Isabel
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A Costa Leste dos Estados Unidos se prepara para enfrentar o furacão Isabel, que se aproxima do litoral e pode chegar à terra a partir de quinta-feira (18), segundo os meteorologistas.
O Isabel deve percorrer milhares de quilômetros da costa, da Carolina do Sul (leste) a Nova Jersey (nordeste). Os serviços de emergência já estão preparando a população para o pior.
A Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema, na sigla em inglês) ativou seu centro regional de Atlanta (Geórgia, sudeste) para centralizar o trabalho de diversas agências federais, informou o porta-voz Michael Widomski.
"Uma de nossas prioridades é identificar as possibilidades de abrigos de emergência e de alojamentos temporários", afirmou.
"Trabalhamos particularmente com o Ministério dos Transportes, com as estruturas de emergência de vários estados e com o corpo de engenheiros do Exército", acrescentou Widomski.
Preparativos
As autoridades recomendam que a população prepare as lanternas e armazene pilhas para os rádios, que serão o principal meio de informação.
"Também pedimos aos enfermos que façam estoques de medicamentos e aos demais que preparem reservas de água e alimentos", acrescentou o porta-voz.
A Marinha americana analisava hoje a necessidade de enviar ao mar sua frota de quase 70 navios, atualmente baseados em Norfolk (Virginia, nordeste), para evitar os danos causados pelo furacão.
"Estamos estudando a trajetória do furacão, sua velocidade, para determinar qual é a decisão mais sensata", disse Ted Brown, porta-voz da frota em Norfolk.
A decisão deve ser adotada até o final do dia, segundo Brown, lembrando que a última vez que a frota foi obrigada a abandonar Norfolk para se proteger de uma tempestade foi em 1999. "É muito caro movimentar todos esses navios", acrescentou.
Ao meio-dia (horário de Brasília), o Isabel estava a 1.255 km ao sul-sudeste de Cabo Hatteras, Carolina do Norte, e 815 km ao leste de Nassau, capital de Bahamas, informou o Centro Nacional de Furacões (CNH).
Previsões
O furacão se move na direção oeste-noroeste a 13 km/hora, com ventos de mais de 220 km/hora.
"Como é comum em furacões maiores, é provável que ocorram algumas flutuações em sua força durante as próximas 24 horas", diz o boletim do CNH.
O Isabel está na categoria 4 da escala Saffir-Simpson, cujo ponto máximo é 5, e pode cair para o nível 3 (ventos de 178 a 209 km/h) quando tocar a terra, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, que tem sede em Silver Spring, Maryland (leste).
Vários fatores contribuem para debilitar o furacão, especialmente a temperatura amena do oceano Atlântico e as condições atmosféricas às quais se dirige, explicou Scott Kiser, porta-voz do Serviço.
"Porém, a intensidade de um furacão é difícil de ser prevista. Além disso, as classificações são muito relativas, pois um furacão de categoria 3 continua sendo muito devastador", afirmou.
Segundo especialistas, uma furacão desta categoria pode derrubar árvores, danificar telhados e quebrar portas e janelas. Também pode provocar importantes inundações perto da costa.
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