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16/09/2003
-
17h29
da France Presse, em Lima
Um escândalo político envolve o Conselho Nacional de Inteligência (CNI) do Peru, acusado de espionar jornalistas. O escândalo obrigou a comissão de defesa do Congresso a convocar o chefe do CNI, almirante da reserva Alfonso Panizo, para que explique as denúncias amanhã.
"Há uma falha que está demonstrando que existe uma grande fuga de informação e isso é o que queremos evitar", afirmou Panizo.
O programa político La Ventana Indiscreta, da Frecuencia Latina-Canal 2 de TV, mostrou no domingo (14) documentos reservados do CNI, segundo os quais parte de seu pessoal de imprensa estava sendo gravado por agentes de inteligência.
Cecilia Valenzuela, condutora do programa, disse que denunciará Panizo junto à OEA (Organização dos Estados Americanos) e ao Comitê da Proteção de Jornalistas de Nova York.
O CNI afirmou em um comunicado que "não tem nem teve como objetivo em nenhum de seus planos a investigação de qualquer jornalista ou meio de comunicação".
Panizo disse hoje ao Canal N que os responsáveis seriam agentes despedidos e que por "ressentimento" obtêm informação com a cumplicidade de agentes que ainda trabalham no CNI, e que depois vendem essa informação.
O CNI foi criado após a queda do regime de Alberto Fujimori (1990-2000) para substituir o Serviço de Inteligência Nacional (SIN), que Vladimiro Montesinos converteu em uma máquina de espionagem e manipulação contra os políticos de oposição e críticos do fujimorismo.
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Conselho de Inteligência do Peru é envolvido em escândalo
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Um escândalo político envolve o Conselho Nacional de Inteligência (CNI) do Peru, acusado de espionar jornalistas. O escândalo obrigou a comissão de defesa do Congresso a convocar o chefe do CNI, almirante da reserva Alfonso Panizo, para que explique as denúncias amanhã.
"Há uma falha que está demonstrando que existe uma grande fuga de informação e isso é o que queremos evitar", afirmou Panizo.
O programa político La Ventana Indiscreta, da Frecuencia Latina-Canal 2 de TV, mostrou no domingo (14) documentos reservados do CNI, segundo os quais parte de seu pessoal de imprensa estava sendo gravado por agentes de inteligência.
Cecilia Valenzuela, condutora do programa, disse que denunciará Panizo junto à OEA (Organização dos Estados Americanos) e ao Comitê da Proteção de Jornalistas de Nova York.
O CNI afirmou em um comunicado que "não tem nem teve como objetivo em nenhum de seus planos a investigação de qualquer jornalista ou meio de comunicação".
Panizo disse hoje ao Canal N que os responsáveis seriam agentes despedidos e que por "ressentimento" obtêm informação com a cumplicidade de agentes que ainda trabalham no CNI, e que depois vendem essa informação.
O CNI foi criado após a queda do regime de Alberto Fujimori (1990-2000) para substituir o Serviço de Inteligência Nacional (SIN), que Vladimiro Montesinos converteu em uma máquina de espionagem e manipulação contra os políticos de oposição e críticos do fujimorismo.
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