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16/09/2003
-
20h33
da France Presse, em Cartagena das Índias (Colômbia)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmaram hoje que a ONU (Organização das Nações Unidas) está se esforçando para organizar uma reunião com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território brasileiro, mas que ainda não houve avanços concretos neste sentido. Os dois presidentes falaram em coletiva de imprensa durante a inauguração da Cúpula Mundial do Café, em Cartagena (norte da Colômbia).
"Segundo a ONU, nada foi concretizado com as Farc", afirmou Uribe. "Lula, em atitude generosa com o povo colombiano, pediu várias vezes à ONU que intensifique seus esforços, e ofereceu toda sua cooperação para a organização do evento", acrescentou.
"A Colômbia tem plena confiança no Brasil e na boa vontade do seu presidente Lula, que já mostrou estar disposto a fechar a fronteira para o narcotráfico, o terrorismo e o tráfico de armas, e abrir seu território para uma reunião, se essa for a opção escolhida pelos 'terroristas'", afirmou.
O presidente brasileiro, por sua vez, afirmou que "o Brasil se empenhará em colaborar, desde que esta seja a vontade da Colômbia e da ONU".
Lula demonstrou otimismo com relação ao fato de que "a ONU vai se dedicar a encontrar um meio de negociação para uma solução pacífica para o conflito colombiano".
Encontro
As Farc manifestaram recentemente seu desejo de se reunirem com representantes da ONU, que pediu a autorização do Brasil para organizar o evento em seu território.
O Brasil confirmou sua disposição para abrigar tal reunião, desde que haja uma solicitação formal do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e que seja avalizada pelo governo colombiano.
O governo da Colômbia emitiu hoje um comunicado após uma reunião entre Uribe e o representante especial da ONU para a Colômbia, James Lemoyne.
"A ONU informou ontem ao presidente colombiano, Álvaro Uribe Vélez, que ainda não houve nenhum avanço concreto na direção de eventuais discussões com as Farc", afirma o comunicado entregue pela Casa de Nariño.
O ministro do Interior colombiano, Frenando Londoño, disse hoje a respeito de um eventual encontro Farc-ONU: "O que temos de fazer é rezar para que esta reunião seja um sucesso, e para que, através desta mediação da ONU, se consigam resultados positivos para o país".
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, tinha afirmado ontem que o Brasil "sempre está disposto a dar uma contribuição para uma solução negociada que respeite a soberania" da Colômbia.
O governo colombiano acredita que um encontro entre a ONU e as Farc servirá para negociar um acordo humanitário, que permita a libertação de centenas de reféns em poder da guerrilha, em troca de rebeldes presos.
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
Colômbia e Brasil afirmam que não foi marcada reunião ONU-Farc
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmaram hoje que a ONU (Organização das Nações Unidas) está se esforçando para organizar uma reunião com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em território brasileiro, mas que ainda não houve avanços concretos neste sentido. Os dois presidentes falaram em coletiva de imprensa durante a inauguração da Cúpula Mundial do Café, em Cartagena (norte da Colômbia).
"Segundo a ONU, nada foi concretizado com as Farc", afirmou Uribe. "Lula, em atitude generosa com o povo colombiano, pediu várias vezes à ONU que intensifique seus esforços, e ofereceu toda sua cooperação para a organização do evento", acrescentou.
"A Colômbia tem plena confiança no Brasil e na boa vontade do seu presidente Lula, que já mostrou estar disposto a fechar a fronteira para o narcotráfico, o terrorismo e o tráfico de armas, e abrir seu território para uma reunião, se essa for a opção escolhida pelos 'terroristas'", afirmou.
O presidente brasileiro, por sua vez, afirmou que "o Brasil se empenhará em colaborar, desde que esta seja a vontade da Colômbia e da ONU".
Lula demonstrou otimismo com relação ao fato de que "a ONU vai se dedicar a encontrar um meio de negociação para uma solução pacífica para o conflito colombiano".
Encontro
As Farc manifestaram recentemente seu desejo de se reunirem com representantes da ONU, que pediu a autorização do Brasil para organizar o evento em seu território.
O Brasil confirmou sua disposição para abrigar tal reunião, desde que haja uma solicitação formal do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e que seja avalizada pelo governo colombiano.
O governo da Colômbia emitiu hoje um comunicado após uma reunião entre Uribe e o representante especial da ONU para a Colômbia, James Lemoyne.
"A ONU informou ontem ao presidente colombiano, Álvaro Uribe Vélez, que ainda não houve nenhum avanço concreto na direção de eventuais discussões com as Farc", afirma o comunicado entregue pela Casa de Nariño.
O ministro do Interior colombiano, Frenando Londoño, disse hoje a respeito de um eventual encontro Farc-ONU: "O que temos de fazer é rezar para que esta reunião seja um sucesso, e para que, através desta mediação da ONU, se consigam resultados positivos para o país".
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, tinha afirmado ontem que o Brasil "sempre está disposto a dar uma contribuição para uma solução negociada que respeite a soberania" da Colômbia.
O governo colombiano acredita que um encontro entre a ONU e as Farc servirá para negociar um acordo humanitário, que permita a libertação de centenas de reféns em poder da guerrilha, em troca de rebeldes presos.
Especial
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