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25/09/2003 - 22h01

Leia cronologia de 3 anos de Intifada, que já deixou 3.490 mortos

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da France Presse, em Jerusalém

Segue abaixo a cronologia dos fatos mais importantes desde o início da segunda Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense), no final de setembro de 2000, com um balanço provisório de 3.490 mortos. Entre os mortos, há 2.608 palestinos e 919 israelenses.

2000

28 set: A surpreendente visita de Ariel Sharon, líder do Likud (direita na oposição), à Esplanada das Mesquitas em Jerusalém provoca confrontos entre os palestinos e as forças de segurança israelenses, deixando dezenas de feridos.

29 set: Sete palestinos são mortos e 220 feridos nos enfrentamentos na Esplanada e seus arredores.

30 set: Mohammad al Durra, 12, morre nos braços de seu pai em um tiroteio entre palestinos e israelenses e, ao ser filmado por uma rede de televisão estrangeira, se torna o símbolo do início da Intifada.

Princípio de outubro: O Exército israelense mata 13 árabes israelenses e deixa dezenas de palestinos feridos durante manifestações.

2 out: Dois soldados israelenses são linchados em uma delegacia de Ramallah, Cisjordânia, nas mãos de uma multidão palestina.

2001

21-28 jan: Negociações entre Israel e palestinos em Taba, Egito.

6 fev: Ariel Sharon é eleito primeiro-ministro de Israel.

18 mai: Israel utiliza pela primeira vez desde a guerra de junho de 1967 aviões F-16 para bombardear os territórios palestinos.

1º jun: Atentado suicida do Hamas contra uma discoteca em Tel Aviv deixa 21 mortos, mais o homem-bomba.

27 ago: O líder da Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP) na Cisjordânia, Abu Ali Mustapha, morre em uma incursão aérea israelense em Ramallah.

17 out: Assassinato do ministro israelense do Turismo, Rehavam Zeevi, cuja autoria foi reivindicada pela FPLP.

3 dez: Como represália pelos dois atentados suicidas, Israel realiza uma incursão geral em Gaza, tendo como alvo os símbolos da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Iasser Arafat, presidente da ANP, fica confinado em sua residência de Ramallah.

2002

8 mar: Dia mais sangrento, com 46 mortos, sendo 40 deles palestinos.

27 mar: Atentado suicida em um hotel de Netanyah (norte de Tel Aviv), o mais sangrento da Intifada, com saldo de 30 mortos.

29 mar: Israel lança a operação "Muralha", a maior ofensiva na Cisjordânia desde 1967, destruindo a maior parte do quartel-general de Arafat. Começa o cerco a Ramallah, que acabou em 10 de maio.

3 abr: Morrem 54 palestinos e 23 soldados israelenses em Jenin durante combates.

10 mai: Israel levanta o cerco imposto a 123 palestinos entrincheirados por 39 dias na basílica de Natividade em Belém, Cisjordânia.

18-19 jun: Dois atentados suicidas deixam 26 mortos em Jerusalém. Nos dias que se seguem, o Exército israelense reocupa seis das sete localidades autônomas da Cisjordânia.

24 jun: O presidente dos EUA, George W. Bush, condiciona a criação de um Estado palestino à instauração de uma "direção palestina nova e diferente".

22 jul: Ataque de um avião F-16 em Gaza mata 17 pessoas, incluindo nove crianças e o chefe militar do grupo extremista islâmico Hamas.

19-29 set: Após dois atentados suicidas, o Exército israelense cerca o QG de Arafat.

20 dez: O Quarteto (EUA, Rússia, União Européia e ONU) adota o "mapa da paz", um novo plano de paz para o Oriente Médio.

2003

5 jan: 24 pessoas são mortas em um duplo atentado suicida palestino em Tel Aviv.

21 fev: O número dois da OLP, Mahmoud Abbas (Abu Mazen), anuncia que "a direção palestina tomou a decisão de uma desmilitarização da Intifada durante um ano".

29 abr : Posse de Abu Mazen no recém-criado posto de primeiro-ministro da ANP.

30 abr: Os palestinos aceitam o "mapa da paz".

17 mai: Primeira cúpula entre Mazen e Sharon

25 mai: Israel adota o "mapa da paz", com 14 emendas.

4 jun: Cúpula Bush/Sharon/Abbas em Ácaba, Jordânia, centrada no novo plano de paz.

11 jun: 17 mortos, além do homem-bomba, em um atentado suicida contra um ônibus em Jerusalém Ocidental.

29 jun: Os movimentos radicais anunciam uma trégua provisória. Retirada israelense das zonas autônomas de Gaza. Retirada de Belém no início de julho.

19 ago: 23 mortos, além do suicida, em um atentado contra um ônibus em Jerusalém Ocidental.

22 ago: Um alto dirigente político do Hamas, Ismail Abu Shanab, morre em uma incursão israelense. O Hamas anuncia o fim da trégua.

6 set: Renúncia de Mazen, após um conflito com Arafat pelo controle das forças de segurança.

Tentativa de assassinato, por parte de Israel, do fundador e líder espiritual do Hamas Ahmad Yassin, que fica levemente ferido.

9 set: Dois atentados suicidas, perto de Tel Aviv e em Jerusalém, deixam 15 mortos, mais os dois suicidas.

10 set: Ahmed Qorei, presidente do Parlamento, aceita o cargo de primeiro-ministro palestino.

11 set: Israel toma a decisão "de princípio" de "se livrar" de Arafat, o que provoca a desaprovação da comunidade internacional.

16 set: Israel rejeita a proposição palestina de trégua.

A Assembléia Geral da ONU exige que Israel renuncie a seu projeto de expulsar Arafat.

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