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09/10/2009 - 08h12

Após tufão, série de deslizamentos mata 168 nas Filipinas

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da Folha Online

Ao menos 168 pessoas morreram nas últimas 24 horas em uma série de deslizamentos e inundações no norte das Filipinas, região assolada há duas semanas por uma tempestade tropical e um tufão, informaram nesta sexta-feira fontes oficiais.

As chuvas afetaram grande parte do planalto central de Luzon, destruindo infraestruturas, bloqueando estradas e inundando vastas extensões de plantações de arroz, que fornecem o sustento básico para os habitantes pobres da região.

Reuters
Equipes de resgate procuram sobreviventes em deslizamentos causados por fortes chuvas nas Filipinas; ao menos 168 morreram
Equipes de resgate procuram sobreviventes em deslizamentos causados por fortes chuvas nas Filipinas; ao menos 168 morreram

A maior parte das vítimas (120) morreu soterrada em Trinidad, uma pequena aldeia da Província de Benguet, a 210 km ao norte de Manila, onde mais de cem casas foram engolidas pela lama, disse o governador provincial, Nestor Fongwan.

Um outro deslizamento matou 23 moradores da aldeia de Abatam.

Outras 26 pessoas de aldeias situadas nas encostas de montanhas desmatadas pelas empresas de mineração morreram soterradas pela lama e lodo em outras cinco Províncias do norte da ilha de Luzon.

Outros 25 camponeses morreram em incidentes separados ocorridos em diversas localidades, assinalou o superintendente Loreto Espinili, chefe da polícia provincial.

"Achamos que o número de mortos seguirá aumentando porque os deslizamentos foram maciços", declarou à rádio local.

Os deslizamentos ocorrem menos de uma semana após o tufão Parma passar pelo arquipélago, causando 25 mortes. O Parma continua na região setentrional das Filipinas, influenciado pelo furacão Melor ao norte.

Na semana anterior, a tempestade tropical Ketsana, inundou 80% da capital e causou quase 300 mortes, cerca de 500 mil deslocados, 2,5 milhões de afetados e perdas multimilionárias.

Além das tempestades, as Filipinas sofrem por estarem localizadas no chamado "Anel de Fogo do Pacífico" uma região de grande atividade sísmica e vulcânica que sofre, a cada ano, cerca de 7.000 terremotos, a maioria de caráter moderado.

Com Efe e France Presse

 

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