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07/10/2003
-
08h58
da Folha Online
O papa João Paulo 2º, 83, rezou uma missa hoje pela paz no mundo no santuário da Virgem Maria de Pompéia, perto de Nápoles (sul da Itália).
João Paulo 2º, cuja saúde se deteriorou consideravelmente nas últimas semanas, chegou às 8h15 (4h15 de Brasília) em um helicóptero militar italiano, que aterrissou perto das ruínas arqueológicas de Pompéia. Cerca de 30 mil pessoas esperavam pelo papa desde as primeiras horas da manhã.
A visita do papa a Pompéia durou cerca de três horas. Depois, João Paulo 2º voltou ao Vaticano.
Em um palco rodeado de flores amarelas e brancas e colocado em frente ao santuário da Virgem Maria, o papa, 83, com a voz embargada, presidiu a cerimônia rogando pela paz --que se mostra ausente neste milênio marcado por tensões e conflitos-- para todas as regiões do mundo.
Orações
Durante a chamada súplica à Virgem, dividida em cinco partes e dedicada aos cinco continentes, o papa orou pela paz no continente americano.
"Que reconheçam o dom do Evangelho, para que encontrem através dele o princípio inspirador de seu caminho de paz em plena liberdade e com justiça social."
João paulo 2º, que pulou alguns trechos de seu discurso, também falou do conflito no Oriente Médio ao pedir ao continente asiático que "suas antigas culturas e religiões se abram para a tolerância e estima recíprocas, em particular na terra de Jesus, para que esta encontre a ambicionada paz".
Ao final da celebração, o papa agradeceu repetidamente a todos o entusiasmo e o afeto com que foi recebido e pediu: "Orem por mim".
"Obrigado, obrigado, Pompéia, obrigado a todos os peregrinos por esta calorosa e belíssima acolhida. Obrigado aos cardeais e bispos presentes, obrigado às autoridades do país, da região, da cidade. Obrigado pelo entusiasmo dos jovens. Obrigado a todos. Orem por mim neste santuário, sempre", disse.
Determinação e cuidados
Durante seus 25 anos de pontificado, o papa, devoto fervoroso da mãe de Jesus, se ajoelhou em todos os santuários consagrados à Virgem Maria mais famosos do mundo.
João Paulo 2º, que anunciou com bastante antecedência seu desejo de visitar o santuário de Pompéia --localizado na célebre cidade que foi coberta há quase 2.000 anos por uma erupção do vulcão Vesúvio --, vai encerrar o chamado "ano do rosário", proclamado em outubro de 2002 para reabilitar a oração de origem medieval e que deixou de ser praticada.
A visita de hoje ao santuário italiano é a última viagem de João Paulo 2º programada para este ano, mas há rumores de que o santo pontífice deve viajar para França e Suíça em 2004. Esta é a segunda vez que o papa visita Pompéia, onde já esteve em 1979, um ano depois de ter sido eleito.
Por precaução, quatro hospitais da região de Campanha foram colocados em alerta para que disponham dos equipamentos necessários para atender o papa, que viaja acompanhado por seu médico pessoal.
Para facilitar sua ida a Pompéia, o Vaticano instalou um pequeno elevador que vai permitir que o papa subisse e descesse do helicóptero com sua poltrona de rodas, uma espécie de cadeira de rodas mais confortável e elegante.
Com France Presse
Especial
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Papa aparece mais disposto e reza missa em Pompéia
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O papa João Paulo 2º, 83, rezou uma missa hoje pela paz no mundo no santuário da Virgem Maria de Pompéia, perto de Nápoles (sul da Itália).
João Paulo 2º, cuja saúde se deteriorou consideravelmente nas últimas semanas, chegou às 8h15 (4h15 de Brasília) em um helicóptero militar italiano, que aterrissou perto das ruínas arqueológicas de Pompéia. Cerca de 30 mil pessoas esperavam pelo papa desde as primeiras horas da manhã.
A visita do papa a Pompéia durou cerca de três horas. Depois, João Paulo 2º voltou ao Vaticano.
Em um palco rodeado de flores amarelas e brancas e colocado em frente ao santuário da Virgem Maria, o papa, 83, com a voz embargada, presidiu a cerimônia rogando pela paz --que se mostra ausente neste milênio marcado por tensões e conflitos-- para todas as regiões do mundo.
Orações
Durante a chamada súplica à Virgem, dividida em cinco partes e dedicada aos cinco continentes, o papa orou pela paz no continente americano.
"Que reconheçam o dom do Evangelho, para que encontrem através dele o princípio inspirador de seu caminho de paz em plena liberdade e com justiça social."
João paulo 2º, que pulou alguns trechos de seu discurso, também falou do conflito no Oriente Médio ao pedir ao continente asiático que "suas antigas culturas e religiões se abram para a tolerância e estima recíprocas, em particular na terra de Jesus, para que esta encontre a ambicionada paz".
Ao final da celebração, o papa agradeceu repetidamente a todos o entusiasmo e o afeto com que foi recebido e pediu: "Orem por mim".
"Obrigado, obrigado, Pompéia, obrigado a todos os peregrinos por esta calorosa e belíssima acolhida. Obrigado aos cardeais e bispos presentes, obrigado às autoridades do país, da região, da cidade. Obrigado pelo entusiasmo dos jovens. Obrigado a todos. Orem por mim neste santuário, sempre", disse.
Determinação e cuidados
Durante seus 25 anos de pontificado, o papa, devoto fervoroso da mãe de Jesus, se ajoelhou em todos os santuários consagrados à Virgem Maria mais famosos do mundo.
João Paulo 2º, que anunciou com bastante antecedência seu desejo de visitar o santuário de Pompéia --localizado na célebre cidade que foi coberta há quase 2.000 anos por uma erupção do vulcão Vesúvio --, vai encerrar o chamado "ano do rosário", proclamado em outubro de 2002 para reabilitar a oração de origem medieval e que deixou de ser praticada.
A visita de hoje ao santuário italiano é a última viagem de João Paulo 2º programada para este ano, mas há rumores de que o santo pontífice deve viajar para França e Suíça em 2004. Esta é a segunda vez que o papa visita Pompéia, onde já esteve em 1979, um ano depois de ter sido eleito.
Por precaução, quatro hospitais da região de Campanha foram colocados em alerta para que disponham dos equipamentos necessários para atender o papa, que viaja acompanhado por seu médico pessoal.
Para facilitar sua ida a Pompéia, o Vaticano instalou um pequeno elevador que vai permitir que o papa subisse e descesse do helicóptero com sua poltrona de rodas, uma espécie de cadeira de rodas mais confortável e elegante.
Com France Presse
Especial
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