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20/10/2009 - 08h00

Filipinas declara alerta e inicia retirada por chegada do tufão Lupit

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da Folha Online

As autoridades das Filipinas declararam nesta terça-feira estado de alerta e começaram a retirar centenas de famílias das áreas litorâneas do nordeste de Luzon, antes da chegada do tufão Lupit, que deve alcançar a ilha esta semana com ventos de até 140 km/h.

O Serviço Nacional de Meteorologia indicou que Lupit se dirige em direção à Província de Cagayan e que, se mantiver sua direção atual, começará a causar tempestades nas próximas 48 horas. Atualmente, ele se encontra a cerca de 890 quilômetros ao leste da Província.

Segundo Prisco Nilo, chefe do serviço de meteorologia, este tufão pode ser mais forte que a tempestade tropical Ketsana e o tufão Parma que devastaram a região de Luzón há algumas semanas, com um saldo de mortos que ultrapassa 800.

O porta-voz do Conselho Nacional para a Gestão de Desastres Naturais, tenente-coronel Ernesto Torres, informou que unidades do Exército começaram a retirar residentes em aldeias do litoral e de zonas montanhosas, como medida de precaução.

As autoridades elevaram nesta segunda-feira os números da tempestade tropical Ketsana, que atingiu o país no dia 26 de setembro, para 420 mortos e 37 desaparecidos. O balanço do tufão Parma, que afetou o norte do arquipélago em 3 de outubro, é de 438 mortos e 51 desaparecidos.

Outras 89 pessoas faleceram após contrair leptospirose, uma doença provocada pela urina dos ratos.

O tufão Parma, que ao longo de dez dias tocou terra três vezes na metade norte de Luzon, derrubou mais de 4.000 casas e causou danos em infraestruturas e colheitas de cerca de 10,43 bilhões de pesos (US$ 225 milhões).

Cerca de 75 mil deslocados pelo tufão continuam em centros de ajuda e o número de desabrigados supera os 3 milhões.

As autoridades das Filipinas estimam que o valor total dos danos causados pelos dois temporais superará US$ 500 milhões e o governo criou uma comissão que determinará a ajuda que se pedirá aos doadores internacionais.

Vários especialistas identificaram a favelização descontrolada como o principal fator da gravidade com que estes desastres naturais afetam as Filipinas, onde ficam em evidência o péssimo estado das infraestruturas e a falta de preparação e meios dos que dispõe as autoridades para responder às emergências.

Entre 15 e 20 tufões e vários temporários e sistemas de baixa pressão costumam passar todos os anos pelas Filipinas durante a estação das chuvas, que vai de junho a dezembro.

Com Efe e France Presse

 

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