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Irã diz que Brasil divide a mesma opinião sobre uso de energia nuclear
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da Efe, em Teerã (Irã)
da Folha Online
O Irã e o Brasil têm a mesma opinião sobre a energia nuclear e concordam que todos os países têm direito a usá-la de forma pacífica, afirmou nesta segunda-feira o ministro de Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki. A declaração foi feita em meio aos preparativos pela visita do presidente ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil no próximo dia 23 de novembro, após seguidos adiamentos para evitar tensões diplomáticas.
Em declarações a jornalistas durante uma visita à Feira Internacional de Imprensa, Mottaki não descartou que ambas as nações possam cooperar futuramente nesta área, como já fazem em outros setores. "Os dois países têm uma postura comum a respeito das atividades nucleares pacíficas e insistem em seus direitos", ressaltou o chefe da diplomacia iraniana.
O regime iraniano nega as acusações do Ocidente de que tenha intenções bélicas com o programa nuclear e diz que enriquece urânio apenas para produzir combustível para reatores nucleares de pesquisas, principalmente para produzir isótopos usados para tratar alguns tipos de câncer.
Teerã afirmou ainda que não abrirá mão do que chama de direito inalienável a um programa nuclear, apesar dos renovados esforços internacionais por um diálogo para sua desnuclearização.
Em resposta à reunião, Irã diz que pode entregar "parte" de seu urânio
Mottaki também ressaltou a importância que a energia atômica vem ganhando no mundo diante do "paulatino esgotamento das fontes de energias fósseis".
"Nosso lema a este respeito é energia pacífica nuclear para todo o mundo e armamento nuclear para ninguém", disse o ministro, acrescentando que o uso civil da energia atômica é uma tendência mundial, como indicam vários acordos assinados ultimamente.
Na conversa com os jornalistas, Mottaki elogiou as relações políticas, econômicas e comerciais entre Brasil e Irã, que, na opinião dele, ganharão um novo impulso com a visita que o presidente iraniano ao colega Luiz Inácio Lula da Silva.
"As relações entre Irã e Brasil terão um salto qualitativo no futuro (...). Durante a visita do presidente, serão abordadas questões importantes para ambas as regiões e o mundo", disse o chanceler.
Após sua viagem, uma ampla delegação de empresários iranianos deverá visitar as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo entre 5 e 12 de dezembro, com o intuito de fechar novos negócios e ampliar o comércio bilateral, que atualmente movimenta US$ 1,3 bilhão.
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