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27/10/2009 - 09h35

Premiê britânico faz lobby por Tony Blair para presidência da UE, diz jornal

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da Folha Online

O premiê britânico, Gordon Brown, encarregou dois de seus principais conselheiros de organizar uma campanha pela candidatura do seu antecessor, Tony Blair, para a Presidência da União Europeia (UE), informa reportagem do jornal britânico "The Guardian". O presidente, cujo cargo que será criado com a aprovação do Tratado de Lisboa, tem mandato de cinco anos, chefia os conselhos europeus e representa o bloco no exterior.

O governo britânico criticou a reportagem do "The Guardian" como "especulação".

Blair é considerado o favorito na corrida pela futura presidência da UE, posto que acabará com a presidência rotativa --que atualmente é ocupada por um período de seis meses por cada um dos 27 líderes europeus. O cargo deve ser criado com a aprovação da reforma proposta pelo Tratado de Lisboa, que aguarda apenas a ratificação do presidente tcheco, Vaclav Klaus.

O principal conselheiro para Europa de Brown, John Cunliffe, e o embaixador britânico na UE, Kim Darroch, foram escalados para realizar o lobby nos bastidores do bloco europeu a favor de Blair.

"Tony [Blair] terá problemas a menos que se comprometa ativamente", disse ao jornal uma fonte ligada às negociações.

Segundo o jornal, Blair ainda não declarou abertamente sua campanha por temer o mesmo sofrimento do ex-premiê belga Guy Verhofstadt, que teve a candidatura a presidente da Comissão Europeia vetada por Blair em 2004.

O nome do ex-premiê britânico enfrenta resistência de um grupo de deputados europeus, que alegam que o futuro presidente deve proceder de um Estado membro que tenha adotado ou esteja determinado a adotar a moeda única europeia --o euro.

A reportagem do jornal britânico, que cita fontes não identificadas ligadas ao governo, foi divulgada após a reunião dos ministros de Relações Exteriores da UE, em Luxemburgo, para examinar a candidatura de Blair ao cargo.

Bélgica, Holanda e Luxemburgo rejeitaram o nome de Blair e a Alemanha manteve o silêncio.

O ministro de Relações Exteriores britânico, David Miliband, disse publicamente nesta segunda-feira que a Europa precisa da "voz forte, persuasiva e eloquente de Blair".

Com Efe e France Presse

 

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