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18/10/2003
-
02h40
da France Presse, em La Paz
O principal líder da oposição, Evo Morales, disse na noite de ontem que dará "um respiro" para o presidente da Bolívia, Carlos Mesa, mas o chefe dos camponeses aimaras, Felipe Quispe, criticou duramente o novo mandatário.
"É importante conceder um tempo para que Carlos Mesa se organize, para que se possa recolher as propostas com as bases e apresentá-las ao presidente", disse Morales.
Morales comemorou o compromisso formulado por Mesa em seu discurso de posse "de promover um referendo" sobre a exploração das jazidas de gás bolivianas, tema que originou os protestos que levaram à renúncia de Gonzalo Sánchez de Lozada.
"É importante um referendo vinculatório e a recuperação de nossas reservas de combustíveis [em mãos de companhias estrangeiras] se ele (Mesa) quer servir ao povo e transformar de maneira pacífica o país".
Menos flexível que Morales, o líder dos camponeses aimaras, Felipe Quispe, disse que Mesa "já falou muito e não disse nada".
A Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Camponeses da Bolívia (CSUTCB) "não vai levantar o bloqueio das estradas", que mantém há mais de um mês no altiplano andino.
"Não vamos deixar de marchar, não vamos suspender a greve de fome" até que Mesa atenda nossa pauta de reivindicações de 70 pontos", pendente desde abril de 2000.
Mesa "tem que anular a lei Tributária [promulgada há dois meses por Sánchez de Lozada], a lei de Capitalização e a lei da Previdência Social".
Felipe Quispe disse que o novo presidente "vai ter os mesmos problemas que Sánchez de Lozada porque não é um bom político e não vai conseguir solucionar a crise" boliviana.
O líder indígena exigiu uma reunião com Mesa "já nesta segunda-feira".
Evo Morales concede "um respiro", mas Quispe já bate em Carlos Mesa
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O principal líder da oposição, Evo Morales, disse na noite de ontem que dará "um respiro" para o presidente da Bolívia, Carlos Mesa, mas o chefe dos camponeses aimaras, Felipe Quispe, criticou duramente o novo mandatário.
"É importante conceder um tempo para que Carlos Mesa se organize, para que se possa recolher as propostas com as bases e apresentá-las ao presidente", disse Morales.
Morales comemorou o compromisso formulado por Mesa em seu discurso de posse "de promover um referendo" sobre a exploração das jazidas de gás bolivianas, tema que originou os protestos que levaram à renúncia de Gonzalo Sánchez de Lozada.
"É importante um referendo vinculatório e a recuperação de nossas reservas de combustíveis [em mãos de companhias estrangeiras] se ele (Mesa) quer servir ao povo e transformar de maneira pacífica o país".
Menos flexível que Morales, o líder dos camponeses aimaras, Felipe Quispe, disse que Mesa "já falou muito e não disse nada".
A Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Camponeses da Bolívia (CSUTCB) "não vai levantar o bloqueio das estradas", que mantém há mais de um mês no altiplano andino.
"Não vamos deixar de marchar, não vamos suspender a greve de fome" até que Mesa atenda nossa pauta de reivindicações de 70 pontos", pendente desde abril de 2000.
Mesa "tem que anular a lei Tributária [promulgada há dois meses por Sánchez de Lozada], a lei de Capitalização e a lei da Previdência Social".
Felipe Quispe disse que o novo presidente "vai ter os mesmos problemas que Sánchez de Lozada porque não é um bom político e não vai conseguir solucionar a crise" boliviana.
O líder indígena exigiu uma reunião com Mesa "já nesta segunda-feira".
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