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21/10/2003
-
11h12
da Folha Online
O IRA (Exército Republicano Irlandês), o grupo paramilitar mais poderoso da Irlanda do Norte, disse hoje que autorizou a destruição de uma parte de seu arsenal, segundo um comunicado oficial divulgado pelo grupo. Ao mesmo tempo, Gerry Adams, líder da ala política do IRA, disse que o seu partido é contra o uso da violência.
A decisão foi tomada depois que novas eleições --para devolver o controle da região à Assembléia da Irlanda do Norte-- foram anunciadas hoje pelo governo britânico com data definida para o dia 26 de novembro.
Este ano, o premiê britânico, Tony Blair, adiou duas vezes a eleição para a Assembléia da Irlanda do Norte e culpou o IRA pela decisão.
Até o momento não foram divulgadas informações a respeito da data e do local onde o arsenal do IRA será destruído, mas o general John de Chastelain, chefe da comissão internacional de desarmamento, disse que a confirmação da destruição das armas será feita ainda hoje.
Há um ano, Londres suspendeu o governo autonomista por temer seu colapso. Na sequência, o IRA fechou todos os canais de comunicação com a comissão que supervisiona o desarmamento sob a alegação de que o premiê britânico, Tony Blair, fazia "ultimatos insustentáveis".
"O ônus de criar confiança no processo de paz é do governo britânico e de outros [referindo-se aos protestantes]", disse a declaração oficial do grupo.
O grupo armado, entretanto, afirmou que não violaria o cessar-fogo de 1997.
O abandono do processo de desarmamento foi um dos maiores reveses no Acordo da Sexta-Feira Santa, de 1998, que significou um passo decisivo para acabar com três décadas de sangrentos conflitos entre a maioria protestante na Irlanda do Norte [a favor de continuar no Reino Unido] e a minoria católica [a favor de integração com a católica República da Irlanda].
A crise tem raízes na recusa dos unionistas (protestantes) de continuar uma coalizão de governo com o Sinn Fein (braço político do IRA).
Com agências internacionais
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Entenda a situação na Irlanda do Norte
Após anúncio de eleições, IRA diz que destruirá parte de seu arsenal
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O IRA (Exército Republicano Irlandês), o grupo paramilitar mais poderoso da Irlanda do Norte, disse hoje que autorizou a destruição de uma parte de seu arsenal, segundo um comunicado oficial divulgado pelo grupo. Ao mesmo tempo, Gerry Adams, líder da ala política do IRA, disse que o seu partido é contra o uso da violência.
A decisão foi tomada depois que novas eleições --para devolver o controle da região à Assembléia da Irlanda do Norte-- foram anunciadas hoje pelo governo britânico com data definida para o dia 26 de novembro.
Este ano, o premiê britânico, Tony Blair, adiou duas vezes a eleição para a Assembléia da Irlanda do Norte e culpou o IRA pela decisão.
Até o momento não foram divulgadas informações a respeito da data e do local onde o arsenal do IRA será destruído, mas o general John de Chastelain, chefe da comissão internacional de desarmamento, disse que a confirmação da destruição das armas será feita ainda hoje.
Há um ano, Londres suspendeu o governo autonomista por temer seu colapso. Na sequência, o IRA fechou todos os canais de comunicação com a comissão que supervisiona o desarmamento sob a alegação de que o premiê britânico, Tony Blair, fazia "ultimatos insustentáveis".
"O ônus de criar confiança no processo de paz é do governo britânico e de outros [referindo-se aos protestantes]", disse a declaração oficial do grupo.
O grupo armado, entretanto, afirmou que não violaria o cessar-fogo de 1997.
O abandono do processo de desarmamento foi um dos maiores reveses no Acordo da Sexta-Feira Santa, de 1998, que significou um passo decisivo para acabar com três décadas de sangrentos conflitos entre a maioria protestante na Irlanda do Norte [a favor de continuar no Reino Unido] e a minoria católica [a favor de integração com a católica República da Irlanda].
A crise tem raízes na recusa dos unionistas (protestantes) de continuar uma coalizão de governo com o Sinn Fein (braço político do IRA).
Com agências internacionais
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