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24/10/2003 - 23h02

Segundo vôo da El Al é desviado por ameaça de atentado

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da Folha Online

Um vôo da companhia aérea israelense El Al, que devia fazer uma escala técnica em Toronto hoje, antes de prosseguir viagem para Israel, foi desviado para outro aeroporto canadense pela segunda vez em 24 horas, informou a televisão israelense.

Esta decisão foi tomada depois de informações sobre os preparativos de um possível atentado contra o aparelho israelense, segundo a fonte.

Ontem, um vôo da El Al, que devia fazer escala em Toronto antes de prosseguir viagem para Los Angeles (Estados Unidos), foi desviado em duas ocasiões quando sobrevoava o Canadá devido a um alerta de atentado.

O aparelho de hoje, com 180 pessoas a bordo, foi desviado para uma base aérea de Montreal e depois para o aeroporto de Hamilton, os dois situados no Canadá, onde aterrissou sem problemas, segundo um porta-voz do aeródromo, Ken Mitchell.

As autoridades do Canadá iniciaram uma investigação.

Histórico

A El Al, companhia aérea estatal de Israel, foi alvo de atiradores, sequestradores e atentados com bombas em numerosas ocasiões. Em julho do ano passado, um atirador não-identificado matou duas pessoas em um guichê da companhia em Los Angeles.

A empresa usufrui a reputação de ser a mais bem guardada transportadora de passageiros do mundo. Os passageiros são interrogados individualmente e a bagagem passa por diversos exames antes mesmo do check-in. Seguranças armados guardam as áreas em aeroportos e acredita-se que andem disfarçados entre os passageiros.

Confira os principais incidentes envolvendo o El Al:

5 de outubro de 1992: o avião de carga Boeing 747 é jogado contra um prédio residencial em Amsterdã (Holanda), matando mais de 200 pessoas.

17 de abril de 1986: a irlandesa Anne Murphy, grávida, foi pega no aeroporto Heathrow, em Londres (Inglaterra), tentando entrar em um avião --que levava 375 pessoas-- carregando uma bomba dentro de uma bolsa. A bolsa foi entregue por um homem ligado ao serviço de inteligência síria, que foi condenado a 45 anos de prisão.

27 de dezembro de 1985: depois de vários atentados contra a El Al falharem, a guerrilha de Abu Nidal --um braço armado do movimento Fatah, do líder palestino Iasser Arafat-- atacou simultaneamente guichês em Roma (Itália) e Viena (Áustria), matando 19 pessoas.

30 de maio de 1972: três membros do grupo japonês Exército Vermelho, aparentemente recrutados pela Frente Popular de Libertação da Palestina (FPLP), mataram 26 pessoas e feriram 76 com granadas e armas automáticas no aeroporto de Tel Aviv (Israel).

18 de fevereiro de 1969: um segurança da El Al matou, na pista de decolagem do aeroporto de Zurique (Suíça), um atirador da FPLP que abriu fogo contra o avião, ferindo o piloto e matando o co-piloto.

26 de dezembro de 1968: dois atiradores da FPLP abriram fogo contra um avião da El Al no aeroporto de Atenas (Grécia). Em represália, Israel explodiu 14 aviões árabes no aeroporto de Beirute.

22 de julho de 1968: o Boeing 707, que ia de Roma a Tel Aviv, foi sequestrado e foi para Algiers (Argélia) por três membros da FPLP. Depois de cinco dias, os passageiros estrangeiros, mulheres e crianças foram libertados, mas 12 homens israelenses foram mantidos a bordo por 39 dias e trocados por 15 palestinos presos por Israel.

27 de julho de 1955: caças MIG búlgaros derrubaram um avião comercial da empresa, que fazia a rota Londres-Tel Aviv, com passagem por Viena. As 58 pessoas a bordo morreram. Autoridade comunistas acusaram o avião de entrar no espaço aéreo búlgaro ilegalmente, mas depois se desculparam.

Com agências internacionais

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