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28/10/2003
-
15h46
da France Presse, em Bogotá
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, deu hoje "luz verde" à proposta da guerrilha do ELN (Exército de Libertação Nacional) de entregar seus sete reféns estrangeiros a uma comissão integrada por ONU (Organização das Nações Unidas), membros da Igreja Católica e dois porta-vozes desse grupo rebelde, anunciou hoje o padre Darío Echeverry.
"Foi dada a luz verde, há muito boa vontade", afirmou Echeverry, membro de um comitê da igreja, que busca a libertação dos reféns, depois de reunir-se com Uribe.
O ELN anunciou ontem que os turistas seriam libertados a partir da próxima semana em Sierra Nevada de Santa Marta (norte), local do sequestro, começando pelo espanhol Asier Huegun Etxeberria.
Os sete estrangeiros foram sequestrados em 12 de setembro passado. A única condição imposta pela guerrilha é a de que chegue à Sierra Nevada de Santa Marta uma comissão da ONU, da igreja e dois porta-vozes do grupo rebelde, segundo informou um dos negociadores.
O ELN anunciou que começará a libertação dos reféns com a entrega à comissão do espanhol Asier Huegun Etxeberria, de origem basca, afirmou o monsenhor Héctor Fabio Henao, membro de um comitê eclesiástico que negocia a libertação dos sequestrados.
Reunião
O compromisso foi anunciado pelo chefe militar do ELN, Antonio García, que conversou por telefone com Henao, Echeverry e o arcebispo da cidade de Medellín, monsenhor Alberto Giraldo. Eles participaram de uma reunião com o porta-voz do grupo rebelde, Francisco Galán, na prisão de Itaguí (noroeste da Colômbia).
A comissão deverá incluir, além de Galán, o também porta-voz do ELN, Felipe Torres, solto no dia 8, dois funcionários da ONU e membros da igreja.
"Trata-se de um gesto pelo futuro da pátria", afirmou o monsenhor Henao ao sair de seu encontro em Itaguí, 400 km ao noroeste de Bogotá, onde foi entregue ao grupo eclesiástico um comunicado do Comando Central do ELN.
O anúncio da guerrilha aconteceu depois que, na semana passada, essa comissão da igreja retomou suas negociações para conseguir a libertação dos sete estrangeiros em cativeiro.
Huegun Etxeberria, os israelenses Beni Daniel, Ortaz Ohayon, Ido Joseph Guy e Erez Altawil, o britânico Mark Henderson e a alemã Reinhilt Weigel foram sequestrados quando visitavam as ruínas arqueológicas da Cidade Perdida, em Sierra Nevada de Santa Marta (950 km ao norte de Bogotá).
Especial
Leia mais sobre o conflito na Colômbia
Uribe aceita proposta do ELN para libertar reféns estrangeiros
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O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, deu hoje "luz verde" à proposta da guerrilha do ELN (Exército de Libertação Nacional) de entregar seus sete reféns estrangeiros a uma comissão integrada por ONU (Organização das Nações Unidas), membros da Igreja Católica e dois porta-vozes desse grupo rebelde, anunciou hoje o padre Darío Echeverry.
"Foi dada a luz verde, há muito boa vontade", afirmou Echeverry, membro de um comitê da igreja, que busca a libertação dos reféns, depois de reunir-se com Uribe.
O ELN anunciou ontem que os turistas seriam libertados a partir da próxima semana em Sierra Nevada de Santa Marta (norte), local do sequestro, começando pelo espanhol Asier Huegun Etxeberria.
Os sete estrangeiros foram sequestrados em 12 de setembro passado. A única condição imposta pela guerrilha é a de que chegue à Sierra Nevada de Santa Marta uma comissão da ONU, da igreja e dois porta-vozes do grupo rebelde, segundo informou um dos negociadores.
O ELN anunciou que começará a libertação dos reféns com a entrega à comissão do espanhol Asier Huegun Etxeberria, de origem basca, afirmou o monsenhor Héctor Fabio Henao, membro de um comitê eclesiástico que negocia a libertação dos sequestrados.
Reunião
O compromisso foi anunciado pelo chefe militar do ELN, Antonio García, que conversou por telefone com Henao, Echeverry e o arcebispo da cidade de Medellín, monsenhor Alberto Giraldo. Eles participaram de uma reunião com o porta-voz do grupo rebelde, Francisco Galán, na prisão de Itaguí (noroeste da Colômbia).
A comissão deverá incluir, além de Galán, o também porta-voz do ELN, Felipe Torres, solto no dia 8, dois funcionários da ONU e membros da igreja.
"Trata-se de um gesto pelo futuro da pátria", afirmou o monsenhor Henao ao sair de seu encontro em Itaguí, 400 km ao noroeste de Bogotá, onde foi entregue ao grupo eclesiástico um comunicado do Comando Central do ELN.
O anúncio da guerrilha aconteceu depois que, na semana passada, essa comissão da igreja retomou suas negociações para conseguir a libertação dos sete estrangeiros em cativeiro.
Huegun Etxeberria, os israelenses Beni Daniel, Ortaz Ohayon, Ido Joseph Guy e Erez Altawil, o britânico Mark Henderson e a alemã Reinhilt Weigel foram sequestrados quando visitavam as ruínas arqueológicas da Cidade Perdida, em Sierra Nevada de Santa Marta (950 km ao norte de Bogotá).
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