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29/10/2003
-
15h22
da France Presse, em Roma
O jornal independente de esquerda italiano "Il Manifesto" elogiou hoje a recente eleição para Prefeitura de Bogotá do esquerdista Luis Eduardo Garzón, chamando-o de "um Lula para a Colômbia", ao fazer alusão ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
"Sua eleição é um sinal e um símbolo. Não somente para o presidente Álvaro Uribe, mas também para as guerrilhas das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Isso significa que talvez haja espaço na Colômbia para uma esquerda não-armada", escreveu em um artigo Maurizio Matteuzzi, especialista em América Latina.
"Se se sair bem como prefeito e como contraposição do presidente Álvaro Uribe, poderá se apresentar novamente nas eleições presidenciais de 2006", disse.
Trajetória parecida
Matteuzzi compara a vida dos dois dirigentes latino-americanos de esquerda, de origens humildes, criados somente pela mãe, ex-sindicalistas, com caráter aberto e expansivo, senso de humor e que gostam de dançar e se divertir, o que é "pouco compatível com a esquerda tradicional".
"A tarefa que lhes cabe agora é dura", acrescentou.
Garzón foi eleito prefeito de Bogotá no domingo (26). O cargo é considerado o segundo mais importante da Colômbia após a Presidência. Bogotá tem 7 milhões de habitantes.
Garzón, que substituirá a partir de 1º de janeiro o filósofo Antanas Mockus, obteve mais de 47% dos votos contra 40% de concorrente, o independente Juan Lozano.
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Prefeito de Bogotá é o "Lula da Colômbia", diz jornal italiano
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O jornal independente de esquerda italiano "Il Manifesto" elogiou hoje a recente eleição para Prefeitura de Bogotá do esquerdista Luis Eduardo Garzón, chamando-o de "um Lula para a Colômbia", ao fazer alusão ao presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.
"Sua eleição é um sinal e um símbolo. Não somente para o presidente Álvaro Uribe, mas também para as guerrilhas das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Isso significa que talvez haja espaço na Colômbia para uma esquerda não-armada", escreveu em um artigo Maurizio Matteuzzi, especialista em América Latina.
"Se se sair bem como prefeito e como contraposição do presidente Álvaro Uribe, poderá se apresentar novamente nas eleições presidenciais de 2006", disse.
Trajetória parecida
Matteuzzi compara a vida dos dois dirigentes latino-americanos de esquerda, de origens humildes, criados somente pela mãe, ex-sindicalistas, com caráter aberto e expansivo, senso de humor e que gostam de dançar e se divertir, o que é "pouco compatível com a esquerda tradicional".
"A tarefa que lhes cabe agora é dura", acrescentou.
Garzón foi eleito prefeito de Bogotá no domingo (26). O cargo é considerado o segundo mais importante da Colômbia após a Presidência. Bogotá tem 7 milhões de habitantes.
Garzón, que substituirá a partir de 1º de janeiro o filósofo Antanas Mockus, obteve mais de 47% dos votos contra 40% de concorrente, o independente Juan Lozano.
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