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16/11/2009 - 18h35

Palestinos pedem à UE apoio ao plano de declarar independência

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da Folha Online
da France Presse

O negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, confirmou nesta segunda-feira a entrega, à União Europeia, de um pedido por apoio ao plano de declarar, perante o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), a independência para um Estado chamado Palestina unilateralmente, sem o consentimento de Israel.

Esse plano de buscar a intervenção da ONU ganha fôlego no mundo área perante o impasse, que já dura 11 meses, no diálogo por um acordo de paz com o Estado judaico. Os palestinos reivindicam que o seu Estado reúna os territórios da Cisjordânia e faixa de Gaza, conforme a fronteira anterior à Guerra dos Seis Dias (1967), com capital em Jerusalém Oriental.

Para os palestinos, a insistência de Israel em manter colônias nos territórios palestinos que foram ocupados em 67 visa inviabilizar a criação de um Estado palestino vizinho e, por isso, exige o congelamento total das construções, antes do retorno à mesa de negociação.

"Me reuni hoje com representantes da UE e de seus 27 países membros em Ramallah [capital da Cisjordânia] e pedimos que apoiem nosso requerimento, perante o Conselho de Segurança da ONU, com o objetivo de reconhecer o Estado palestino independente, com Jerusalém como capital", disse Erekat. "Passamos do nível de discussão com a UE sobre nosso pedido ao Conselho de Segurança para um nível de cooperação e coordenação."

Principais aliados de Israel e detentores de poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos reagiram ao plano reafirmando que o futuro Estado deve nascer da negociação entre Israel e os palestinos. "Nós apoiamos a criação de um Estado palestino, e a melhor maneira de alcançar este objetivo é a negociação entre as duas partes", afirmou o porta-voz do departamento de Estado Ian Kelly.

A ANP (Autoridade Nacional Palestina), presidida por Mahmoud Abbas, não entrou em contato com os EUA nem solicitou o "aval" de Washington antes de tomar esta iniciativa, destacou Kelly.

O pedido foi recebido com hostilidade pelo primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, que, domingo (15), reagiu advertindo que "qualquer ação unilateral dos palestinos terá como consequência ações unilaterais de Israel".

O ministro israelense da Infraestrutura, Uzi Landau, disse que deverá responder anexando as zonas da Cisjordânia que controla militar e administrativamente, entre elas as regiões onde estão os grandes blocos de colônias judaicas.

O presidente israelense, Shimon Peres, que está em Buenos Aires, disse que Israel "respeita muito" Abbas e deseja "chegar a um acordo" de paz com seu governo. "Respeitamos muito ele e queremos chegar a um acordo", disse Peres durante uma entrevista coletiva ao lado da presidente argentina, Cristina Kirchner.

Peres pediu a sua colega que aproveite a visita de Abbas à Argentina, na próxima segunda (23), para "contribuir de forma construtiva".

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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