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14/11/2003
-
18h04
da France Presse, em Bogotá
O desarmamento de 800 paramilitares no próximo dia 25 de novembro é o primeiro passo na concretização de um acordo firmado em 15 de julho passado pelo governo colombiano e pelas Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), para sua desmobilização total antes de 31 de dezembro de 2005.
O acordo, denominado "Acordo de Santa Fé de Ralito para contribuir à Paz da Colômbia", marcou o início de um processo de paz e deu por concluída uma etapa de exploração iniciada no dia 22 de janeiro entre o governo e as AUC, depois que estas puseram em vigor um cessar-fogo em 1º de dezembro de 2002.
As AUC se comprometem, no pacto, a desmobilizar todos os seus membros "em um processo gradual que começará com as primeiras desmobilizações antes de terminar o presente ano", enquanto o governo assumiu a tarefa de levar a cabo "as ações necessárias para reincorporá-los à vida civil".
As partes acordaram criar as condições para a concentração dos membros das AUC em áreas "que contarão com a presença permanente da Força Pública".
Processo de paz
As AUC, lideradas por Carlos Castaño e Salvatore Mancuso, ratificaram seu compromisso com o cumprimento do fim das hostilidades e a deixar as atividades do narcotráfico.
No acordo, o governo e a organização paramilitar pediram à Igreja Católica e à comunidade internacional para acompanhar e verificar o processo de paz.
O pacto foi assinado pelas AUC com a dissidência de algumas de suas facções, o que comprometia a desmobilização de 13 mil homens, mas no sábado passado (8) se uniram ao processo mais dois blocos, o Central Bolívar e Vencedores de Arauca, com o que o desarmamento abrangeria 20 mil efetivos.
O processo de desmobilização se iniciará com o desarmamento de 800 paramilitares do Bloco Cacique Nutibara, que opera no Departamento de Antióquia, e que se concentrariam em regiões próximas a Medellín, capital dessa Província.
Menores
Como parte do início do processo de desmobilização, as AUC entregaram hoje às autoridades de Medellín 48 menores que integravam suas fileiras e que, em primeira instância, serão atendidos por representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Os paramilitares desmobilizados vão participar em programas de reinserção à vida civil, que incluem educação, capacitação de trabalho, assistência psicológica e social.
Os esquadrões paramilitares, que surgiram na década dos 80 patrocinados por latifundiários e narcotraficantes, são inimigos das guerrilhas de origem comunista, que, como as AUC, são consideradas por Washington organizações terroristas financiadas pelo narcotráfico.
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Começa processo de paz entre governo e paramilitares na Colômbia
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O desarmamento de 800 paramilitares no próximo dia 25 de novembro é o primeiro passo na concretização de um acordo firmado em 15 de julho passado pelo governo colombiano e pelas Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC), para sua desmobilização total antes de 31 de dezembro de 2005.
O acordo, denominado "Acordo de Santa Fé de Ralito para contribuir à Paz da Colômbia", marcou o início de um processo de paz e deu por concluída uma etapa de exploração iniciada no dia 22 de janeiro entre o governo e as AUC, depois que estas puseram em vigor um cessar-fogo em 1º de dezembro de 2002.
As AUC se comprometem, no pacto, a desmobilizar todos os seus membros "em um processo gradual que começará com as primeiras desmobilizações antes de terminar o presente ano", enquanto o governo assumiu a tarefa de levar a cabo "as ações necessárias para reincorporá-los à vida civil".
As partes acordaram criar as condições para a concentração dos membros das AUC em áreas "que contarão com a presença permanente da Força Pública".
Processo de paz
As AUC, lideradas por Carlos Castaño e Salvatore Mancuso, ratificaram seu compromisso com o cumprimento do fim das hostilidades e a deixar as atividades do narcotráfico.
No acordo, o governo e a organização paramilitar pediram à Igreja Católica e à comunidade internacional para acompanhar e verificar o processo de paz.
O pacto foi assinado pelas AUC com a dissidência de algumas de suas facções, o que comprometia a desmobilização de 13 mil homens, mas no sábado passado (8) se uniram ao processo mais dois blocos, o Central Bolívar e Vencedores de Arauca, com o que o desarmamento abrangeria 20 mil efetivos.
O processo de desmobilização se iniciará com o desarmamento de 800 paramilitares do Bloco Cacique Nutibara, que opera no Departamento de Antióquia, e que se concentrariam em regiões próximas a Medellín, capital dessa Província.
Menores
Como parte do início do processo de desmobilização, as AUC entregaram hoje às autoridades de Medellín 48 menores que integravam suas fileiras e que, em primeira instância, serão atendidos por representantes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Os paramilitares desmobilizados vão participar em programas de reinserção à vida civil, que incluem educação, capacitação de trabalho, assistência psicológica e social.
Os esquadrões paramilitares, que surgiram na década dos 80 patrocinados por latifundiários e narcotraficantes, são inimigos das guerrilhas de origem comunista, que, como as AUC, são consideradas por Washington organizações terroristas financiadas pelo narcotráfico.
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