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21/11/2003
-
17h25
da France Presse, em Bogotá (Colômbia)
A Colômbia se prepara para o desarmamento na próxima terça-feira (24) de 800 paramilitares de extrema-direita, no início de um processo que deverá ser concluído com a desmobilização das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) antes de 31 de dezembro de 2005.
Os homens do Bloco Cacique Nutibara (BCN) vão entregar suas armas em um ato público que se realizará na cidade de Medellín, 400 km ao noroeste de Bogotá, e depois serão levados à localidade vizinha de La Ceja, onde se concentrarão em um sítio para se submeter ao programa de reinserção na vida civil.
O alto comissário de paz do governo, Luis Carlos Restrepo, disse que os paramilitares permanecerão em La Ceja durante três semanas em programas de educação, capacitação e assistência social e psicológica, para em seguida se somarem à força de trabalho da região.
O processo de desmobilização, o primeiro que se realiza na Colômbia com os paramilitares, se inicia em meio a sérias dúvidas no país e na comunidade internacional, principalmente pelo temor de que fiquem impunes os delitos --massacres, assassinatos seletivos e sequestrosdos-- cometidos pelos paramilitares.
Essa é a principal preocupação das organizações de direitos humanos, incluindo as Nações Unidas, que reclamam igualmente indenização para as vítimas dos crimes desses esquadrões de extrema-direita.
Porta-voz
Em uma entrevista publicada hoje na imprensa local, o porta-voz do BCN, conhecido como "comandante R", afirmou que todo o bloco será desmobilizado e aqueles que têm causas pendentes "passarão a outras áreas, enquanto o Estado resolve seus problemas".
Outra preocupação, particularmente em Washington, é o fato de que possam se filtrar no processo narcotraficantes para obter os benefícios dos desmobilizados em suas contas com a Justiça.
Hoje, o porta-voz político do BCN descartou que no processo de desarmamento se incluam narcotraficantes para burlar a Justiça.
Por sua vez, o "comandante R" afirmou que o BCN tem feito "um trabalho político social" e não descartou que o grupo paramilitar se converta em um movimento político devidamente legalizado.
O desarmamento do BCN é o primeiro passo rumo à concretização de um acordo firmado a 15 de julho passado pelo qual as AUC se comprometem com o governo a desmobilizar 20 mil combatentes em um processo paulatino, que deverá terminar antes de 31 de dezembro de 2005.
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Colômbia se prepara para desarmar 800 paramilitares
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A Colômbia se prepara para o desarmamento na próxima terça-feira (24) de 800 paramilitares de extrema-direita, no início de um processo que deverá ser concluído com a desmobilização das Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) antes de 31 de dezembro de 2005.
Os homens do Bloco Cacique Nutibara (BCN) vão entregar suas armas em um ato público que se realizará na cidade de Medellín, 400 km ao noroeste de Bogotá, e depois serão levados à localidade vizinha de La Ceja, onde se concentrarão em um sítio para se submeter ao programa de reinserção na vida civil.
O alto comissário de paz do governo, Luis Carlos Restrepo, disse que os paramilitares permanecerão em La Ceja durante três semanas em programas de educação, capacitação e assistência social e psicológica, para em seguida se somarem à força de trabalho da região.
O processo de desmobilização, o primeiro que se realiza na Colômbia com os paramilitares, se inicia em meio a sérias dúvidas no país e na comunidade internacional, principalmente pelo temor de que fiquem impunes os delitos --massacres, assassinatos seletivos e sequestrosdos-- cometidos pelos paramilitares.
Essa é a principal preocupação das organizações de direitos humanos, incluindo as Nações Unidas, que reclamam igualmente indenização para as vítimas dos crimes desses esquadrões de extrema-direita.
Porta-voz
Em uma entrevista publicada hoje na imprensa local, o porta-voz do BCN, conhecido como "comandante R", afirmou que todo o bloco será desmobilizado e aqueles que têm causas pendentes "passarão a outras áreas, enquanto o Estado resolve seus problemas".
Outra preocupação, particularmente em Washington, é o fato de que possam se filtrar no processo narcotraficantes para obter os benefícios dos desmobilizados em suas contas com a Justiça.
Hoje, o porta-voz político do BCN descartou que no processo de desarmamento se incluam narcotraficantes para burlar a Justiça.
Por sua vez, o "comandante R" afirmou que o BCN tem feito "um trabalho político social" e não descartou que o grupo paramilitar se converta em um movimento político devidamente legalizado.
O desarmamento do BCN é o primeiro passo rumo à concretização de um acordo firmado a 15 de julho passado pelo qual as AUC se comprometem com o governo a desmobilizar 20 mil combatentes em um processo paulatino, que deverá terminar antes de 31 de dezembro de 2005.
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