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24/11/2003
-
20h24
da Folha Online
O incêndio que atingiu hoje um dormitório da Universidade da Amizade entre os Povos, em Moscou, deixou pelo menos 36 estudantes mortos e cerca de 200 feridos. Outras 200 pessoas foram retiradas do prédio, de cinco andares.
Entre os sobreviventes está o estudante brasileiro Fernando Ivan Ostrowski, 18. Ele pulou do 5º andar do prédio, desmaiou e acordou no hospital. O brasileiro fraturou duas costelas e há suspeitas de que tenha sofrido fratura no braço.
Estudante de Relações Internacionais, Ostrowski chegou a Moscou há 20 dias para aprimorar seus conhecimentos sobre o idioma russo.
Um estudante peruano, que se jogou do quarto andar do prédio em chamas, está internado em estado grave, segundo o embaixador do Peru na Rússia, Pedro Portugal.
Giancarlo Paytamala, 19, teve de passar por uma cirurgia e está em estado de coma. O jovem sofreu queimaduras fortes, teve complicações pulmonares e hemorragia cerebral.
Outro peruano que estava com ele, Manuel Príncipe Ramírez, 19, também se jogou pela janela, mas está fora de perigo. O estudante quebrou o tornozelo e sofreu outras pequenas contusões.
Incêndio
Há indícios de que o fogo tenha começado em razão de um problema elétrico, por volta das 2h locais (21h de ontem, no horário de Brasília), em um corredor do dormitório.
Cerca de 50 equipes de bombeiros trabalharam para controlar as chamas, mas o resgate foi dificultado pela grande quantidade de neve. O incêndio, que cobriu uma superfície de mil metros quadrados e se estendeu por quatro andares, foi apagado às 5h40 (0h40 de Brasília).
A Universidade Patrice Lumumba da Amizade entre os Povos, considerada um exemplo de educação no passado, caiu em ruínas após o fim da União Soviética.
O prédio servia de breve estadia para alunos recém-chegados à Rússia e que teriam de passar por exames médicos antes de dar início a seus estudos.
Grande parte dos mortos são da China e de países africanos, mas também havia estudantes do Equador, República Dominicana, Peru, Japão e Índia.
Com agências internacionais
Incêndio em Moscou mata 36; brasileiro está entre sobreviventes
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O incêndio que atingiu hoje um dormitório da Universidade da Amizade entre os Povos, em Moscou, deixou pelo menos 36 estudantes mortos e cerca de 200 feridos. Outras 200 pessoas foram retiradas do prédio, de cinco andares.
Entre os sobreviventes está o estudante brasileiro Fernando Ivan Ostrowski, 18. Ele pulou do 5º andar do prédio, desmaiou e acordou no hospital. O brasileiro fraturou duas costelas e há suspeitas de que tenha sofrido fratura no braço.
Estudante de Relações Internacionais, Ostrowski chegou a Moscou há 20 dias para aprimorar seus conhecimentos sobre o idioma russo.
Um estudante peruano, que se jogou do quarto andar do prédio em chamas, está internado em estado grave, segundo o embaixador do Peru na Rússia, Pedro Portugal.
Giancarlo Paytamala, 19, teve de passar por uma cirurgia e está em estado de coma. O jovem sofreu queimaduras fortes, teve complicações pulmonares e hemorragia cerebral.
Outro peruano que estava com ele, Manuel Príncipe Ramírez, 19, também se jogou pela janela, mas está fora de perigo. O estudante quebrou o tornozelo e sofreu outras pequenas contusões.
Incêndio
Há indícios de que o fogo tenha começado em razão de um problema elétrico, por volta das 2h locais (21h de ontem, no horário de Brasília), em um corredor do dormitório.
Cerca de 50 equipes de bombeiros trabalharam para controlar as chamas, mas o resgate foi dificultado pela grande quantidade de neve. O incêndio, que cobriu uma superfície de mil metros quadrados e se estendeu por quatro andares, foi apagado às 5h40 (0h40 de Brasília).
A Universidade Patrice Lumumba da Amizade entre os Povos, considerada um exemplo de educação no passado, caiu em ruínas após o fim da União Soviética.
O prédio servia de breve estadia para alunos recém-chegados à Rússia e que teriam de passar por exames médicos antes de dar início a seus estudos.
Grande parte dos mortos são da China e de países africanos, mas também havia estudantes do Equador, República Dominicana, Peru, Japão e Índia.
Com agências internacionais
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