Publicidade
Publicidade
26/11/2003
-
05h25
da France Presse, em Buenos Aires
Um violento protesto realizado ontem por piqueteiros e desempregados na província de Neuquén, no sudoeste da Argentina, deixou vinte pessoas feridas. Três delas a balas.
Grupos de piqueteiros e policiais se enfrentaram na capital da província, também chamada Neuquén, durante o protesto contra a decisão das autoridades locais de pagar o auxílio social de 150 pesos (US$ 50) através de cartão bancário e não em moeda, como vinham fazendo.
Neuquén é uma província rural, de 380.000 habitantes, produtora de petróleo, a única da Argentina que é governada por um partido regional, o Movimento Popular Neuquino (MPN), de centro direita.
De acordo com os desempregados em Neuquén, o cartão serve somente para comprar alimentos, mas as autoridades garantem que não. O governo local diz que o cartão também pode ser usado para qualquer transação, inclusive para sacar dinheiro.
O diretor do hospital Castro Rendón da cidade de Neuquén, José Russo, confirmou à imprensa que duas pessoas foram feridas a bala, uma delas um jovem de 17 anos. As pessoas que se machucaram foram levadas a dois hospitais públicos.
Em Buenos Aires também houve protestos por diversos motivos, inclusive para exigir o aumento dos auxílios do governo a pobres e desempregados, que atingem níveis inéditos no país. Centenas de piqueteiros de diferentes organizações se reuniram em manifestações e provocaram congestionamentos no trânsito.
Além disso, muitas organizações fizeram passeatas pelo Dia Internacional da Não-violência contra a Mulher. Em frente ao Ministério da Educação, manifestantes pediram mochilas e sapatos para as crianças carentes e, no do Trabalho, reivindicaram emprego.
O governo argentino, por sua vez, ratificou seu compromisso de não reprimir protestos sociais. O chefe de Gabinete, Alberto Fernández, destacou que não vai "reagir" aos eventuais atos de violência dos piqueteiros mais radicais. Após os incidentes, a polícia registrou denúncias de saques e roubos no comércio da periferia da capital da província.
Protesto deixa 20 feridos na Argentina
Publicidade
Um violento protesto realizado ontem por piqueteiros e desempregados na província de Neuquén, no sudoeste da Argentina, deixou vinte pessoas feridas. Três delas a balas.
Grupos de piqueteiros e policiais se enfrentaram na capital da província, também chamada Neuquén, durante o protesto contra a decisão das autoridades locais de pagar o auxílio social de 150 pesos (US$ 50) através de cartão bancário e não em moeda, como vinham fazendo.
Neuquén é uma província rural, de 380.000 habitantes, produtora de petróleo, a única da Argentina que é governada por um partido regional, o Movimento Popular Neuquino (MPN), de centro direita.
De acordo com os desempregados em Neuquén, o cartão serve somente para comprar alimentos, mas as autoridades garantem que não. O governo local diz que o cartão também pode ser usado para qualquer transação, inclusive para sacar dinheiro.
O diretor do hospital Castro Rendón da cidade de Neuquén, José Russo, confirmou à imprensa que duas pessoas foram feridas a bala, uma delas um jovem de 17 anos. As pessoas que se machucaram foram levadas a dois hospitais públicos.
Em Buenos Aires também houve protestos por diversos motivos, inclusive para exigir o aumento dos auxílios do governo a pobres e desempregados, que atingem níveis inéditos no país. Centenas de piqueteiros de diferentes organizações se reuniram em manifestações e provocaram congestionamentos no trânsito.
Além disso, muitas organizações fizeram passeatas pelo Dia Internacional da Não-violência contra a Mulher. Em frente ao Ministério da Educação, manifestantes pediram mochilas e sapatos para as crianças carentes e, no do Trabalho, reivindicaram emprego.
O governo argentino, por sua vez, ratificou seu compromisso de não reprimir protestos sociais. O chefe de Gabinete, Alberto Fernández, destacou que não vai "reagir" aos eventuais atos de violência dos piqueteiros mais radicais. Após os incidentes, a polícia registrou denúncias de saques e roubos no comércio da periferia da capital da província.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice