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01/12/2009 - 08h13

Zelaya só aceita voltar sem reconhecer eleição

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FABIANO MAISONNAVE
enviado especial da Folha de S. Paulo a Tegucigalpa (Honduras)

Exilado há mais de dois meses na embaixada brasileira, o presidente deposto, Manuel Zelaya, voltou a afirmar nesta segunda-feira que não aceitará sua restituição se for para "legitimar o golpe".

"Não se aceita a restituição com a condição de limpar o golpe ou de aceitar essas eleições fraudulentas", disse nesta segunda-feira à Folha seu principal assessor político, Carlos Reina, que hoje deve deixar a representação brasileira, onde acompanha Zelaya desde o dia 21 de setembro, quando o presidente deposto entrou clandestinamente em Honduras.

Atualmente, 21 pessoas estão abrigadas no local --no início, havia 313.

Por outro lado, Reina disse que a restituição não está descartada totalmente, e que Zelaya poderia voltar à Presidência, mas sem reconhecer a eleição. O assessor, no entanto, considera esse cenário improvável, já que vê poucas chances de vitória amanhã no Congresso.

"Nós havíamos aceitado que o Congresso discutisse o tema antes das eleições, porque havia a pressão do povo. Mas, passadas as eleições, tudo o que fizerem é inválido", disse Zelaya nesta segunda-feira, à revista mexicana "Proceso".

No início de novembro, Zelaya rompeu o acordo que havia assinado uma semana antes, alegando que ele deveria encabeçar uma governo de unidade antes das eleições.

O governo interino, respaldado pelos EUA, intermediadores do acordo, afirmou que o pacto não fixava uma data para que o Congresso aprovasse a sua restituição e que o governo de unidade era um tema independente ao retorno de Zelaya.

Sobre a permanência na embaixada, Reina afirmou que Zelaya deve ficar lá até 27 de janeiro, quando terminaria o seu mandato. "Depois, ele é um cidadão privado e tomará as decisões que quiser."

Ele negou que o presidente deposto esteja pensando em asilar-se em algum outro país neste momento.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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