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01/12/2009 - 17h25

Veja atual distribuição dos militares estrangeiros no Afeganistão

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da France Presse, em Cabul

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar nesta terça-feira o envio de 30 mil soldados extras pro Afeganistão, onde estão posicionados atualmente 112 mil militares estrangeiros que lutam contra a rebelião taleban.

Os militares estrangeiros presentes pertencem à Isaf (força internacional liderada pela Otan no Afeganistão), da OTAN, e à coalizão sob o comando dos EUA da ação Enduring Freedom, que derrotou os talebans no final de 2001. Os EUA, com 70 mil soldados, são o país com o maior número de tropas, distribuídas entre a Isaf e a operação Enduring Freedom, ambas sob o general americano Stanley McChrystal.

Da Isaf participam 43 países, entre eles os 26 membros da OTAN, com um total de 71.030 militares.

Seguem as forças por país até o dia 22 de outubro de 2009:

- Estados Unidos: 34.800

- Grã-Bretanha: 9.000 (o governo anunciou já o envio de mais 500)

- Alemanha: 4.500

- França: 3.750

- Canadá: 2.830

- Itália: 2.795

- Holanda: 2.160

- Polônia: 1.910

- Austrália: 1.350

- Espanha: 1.000

- Romênia: 990

- Turquia: 720

- Dinamarca: 690

Seguem Bélgica (530), Noruega (480), República Tcheca (480), Bulgária (460), Suécia (430), Hungria (360), Nova Zelândia (300), Croácia (290), Albânia (250), Lituânia (250), Eslováquia (245), Letônia (175), Finlândia (165), Macedônia (165), Estônia (150), Grécia (145), Portugal (145), Eslovênia (130), Azerbaijão (90), Emirados Árabes Unidos (25), Bósnia-Herzegóvina (10), Ucrânia (10), Cingapura (9), Luxemburgo (8), Irlanda (7), Jordânia (7), Áustria (4), Islândia (2) e Geórgia (1).

Desde o ano de 2001 e até 1º de dezembro de 2009, 1.532 soldados estrangeiros morreram no Afeganistão, entre eles 929 americanos, 236 britânicos e 133 canadenses, segundo o site independente icasualties.org.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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