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29/11/2003
-
16h59
da Folha Online
O Ministério da Defesa da Espanha anunciou na tarde de hoje que sete agentes do serviço secreto espanhol morreram e um ficou ferido durante um ataque no sul de Bagdá (capital iraquiana).
A equipe do CNI (Centro Nacional de Inteligência), composta por oito agentes, que viajavam em dois veículos, foi atacada em Suwayrah (30 km ao sul de Bagdá), na estrada Jackson, quando voltava de uma missão. Os veículos foram atingidos por lança-foguetes RPG e fuzis de assalto.
Segundo o ministro da Defesa espanhol, Federico Trillo, que viajou a Bagdá nesta tarde, os corpos foram encontrados pela terceira brigada da 82ª divisão aerotransportada americana.
"O oitavo membro do comboio sobreviveu e foi hospitalizado. O governo transmite seus pêsames e manifesta sua solidariedade às famílias das vítimas e a todos os membros do CNI", disse o ministro.
A Espanha e o Reino Unido foram os principais aliados dos EUA na iniciativa de atacar o Iraque, em 20 março. O governo espanhol enviou 1.300 soldados ao país para atuar ao lado das forças de ocupação, lideradas pelos americanos.
No Iraque, Luis Estévez, porta-voz espanhol das forças de coalizão dirigida pelos Estados Unidos, disse que vários agentes dos serviços secretos espanhóis foram feridos no ataque.
No dia 9 de outubro, outro membro do CNI, José Antonio Bernal Gómez, porta-voz da Embaixada da Espanha no Iraque, foi assassinado com um tiro na nuca em sua casa, em Bagdá.
Outro espanhol, o capitão Manuel Martín-Oar, morreu em razão dos ferimentos causados por um atentado contra a sede da ONU na capital iraquiana, ocorrido em agosto.
Italianos
No início deste mês, 19 italianos --12 "carabinieri" (polícia militar), cinco militares e dois civis-- morreram em um atentado em Nassiriah (sul do Iraque). O ataque contra a base militar italiana foi o pior sofrido por uma força de apoio aos Estados Unidos no Iraque. A Itália enviou 2.300 homens ao país e tem o quarto maior contingente na região.
Ontem, um soldado americano foi morto em um ataque com morteiro contra uma base militar dos EUA na cidade de Mossul, no norte do Iraque, disse um porta-voz militar americano.
O porta-voz disse que o morteiro atingiu o quartel-general da 101ª Divisão Aerotransportada, instalado em um dos palácios do ex-ditador Saddam Hussein. Um iraquiano que trabalhava na base ficou levemente ferido.
Mossul, no extremo norte do Iraque, é palco de violência nas últimas semanas.
No domingo passado (23), dois soldados americanos da 101ª Divisão Aerotransportada foram mortos a tiros quando estavam parados em um congestionamento no centro da cidade. Os corpos foram atacados por uma multidão a facadas e golpes de blocos de concreto.
Desde que Washington declarou o fim dos principais combates no Iraque, em 1º de maio, cerca de 190 soldados americanos morreram em ação no país.
Com agências internacionais
Especial
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Ministério confirma morte de sete espanhóis em ataque em Bagdá
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O Ministério da Defesa da Espanha anunciou na tarde de hoje que sete agentes do serviço secreto espanhol morreram e um ficou ferido durante um ataque no sul de Bagdá (capital iraquiana).
A equipe do CNI (Centro Nacional de Inteligência), composta por oito agentes, que viajavam em dois veículos, foi atacada em Suwayrah (30 km ao sul de Bagdá), na estrada Jackson, quando voltava de uma missão. Os veículos foram atingidos por lança-foguetes RPG e fuzis de assalto.
Segundo o ministro da Defesa espanhol, Federico Trillo, que viajou a Bagdá nesta tarde, os corpos foram encontrados pela terceira brigada da 82ª divisão aerotransportada americana.
"O oitavo membro do comboio sobreviveu e foi hospitalizado. O governo transmite seus pêsames e manifesta sua solidariedade às famílias das vítimas e a todos os membros do CNI", disse o ministro.
A Espanha e o Reino Unido foram os principais aliados dos EUA na iniciativa de atacar o Iraque, em 20 março. O governo espanhol enviou 1.300 soldados ao país para atuar ao lado das forças de ocupação, lideradas pelos americanos.
No Iraque, Luis Estévez, porta-voz espanhol das forças de coalizão dirigida pelos Estados Unidos, disse que vários agentes dos serviços secretos espanhóis foram feridos no ataque.
No dia 9 de outubro, outro membro do CNI, José Antonio Bernal Gómez, porta-voz da Embaixada da Espanha no Iraque, foi assassinado com um tiro na nuca em sua casa, em Bagdá.
Outro espanhol, o capitão Manuel Martín-Oar, morreu em razão dos ferimentos causados por um atentado contra a sede da ONU na capital iraquiana, ocorrido em agosto.
Italianos
No início deste mês, 19 italianos --12 "carabinieri" (polícia militar), cinco militares e dois civis-- morreram em um atentado em Nassiriah (sul do Iraque). O ataque contra a base militar italiana foi o pior sofrido por uma força de apoio aos Estados Unidos no Iraque. A Itália enviou 2.300 homens ao país e tem o quarto maior contingente na região.
Ontem, um soldado americano foi morto em um ataque com morteiro contra uma base militar dos EUA na cidade de Mossul, no norte do Iraque, disse um porta-voz militar americano.
O porta-voz disse que o morteiro atingiu o quartel-general da 101ª Divisão Aerotransportada, instalado em um dos palácios do ex-ditador Saddam Hussein. Um iraquiano que trabalhava na base ficou levemente ferido.
Mossul, no extremo norte do Iraque, é palco de violência nas últimas semanas.
No domingo passado (23), dois soldados americanos da 101ª Divisão Aerotransportada foram mortos a tiros quando estavam parados em um congestionamento no centro da cidade. Os corpos foram atacados por uma multidão a facadas e golpes de blocos de concreto.
Desde que Washington declarou o fim dos principais combates no Iraque, em 1º de maio, cerca de 190 soldados americanos morreram em ação no país.
Com agências internacionais
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