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Congresso de Honduras rejeita restituição de Zelaya; Lobo respalda decisão
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da Folha Online
O Congresso de Honduras rejeitou na noite desta quarta-feira a volta de Manuel Zelaya à Presidência, pondo um fim ao acordo de Tegucigalpa/San José assinado por ambas as partes como saída à crise política. O novo presidente eleito de Honduras, Porfirio Lobo, do opositor Partido Nacional, respaldou a decisão do Parlamento.
Com uma votação por ampla maioria, incluindo os colegas do Partido Liberal, Zelaya foi proibido de retornar ao poder até o fim de seu mandato --em 27 de janeiro de 2010.
Para ser restituído, Zelaya precisava dos votos de 65 dos 128 deputados do Congresso Nacional. No total, 111 deputados votaram contra e apenas 14 a favor. Três deputados não compareceram à votação. Os votos a favor vieram de alguns colegas do Partido Liberal e outros da Unidade Democrática (UD).
A bancada do Partido Nacional votou em bloco contra Zelaya, segundo o líder do grupo conservador, Rodolfo Irías Navas.
O Congresso rejeitou assim o ponto cinco do acordo assinado pelas delegações do presidente deposto e do governo interino de Roberto Micheletti, no dia 30 de outubro, sob patrocínio dos Estados Unidos. O acordo, contudo, já havia sido rejeitado por Zelaya em 6 de novembro --depois do fracasso da formação do governo de unidade e do adiamento da votação do Congresso para depois da eleições de 29 de novembro.
O presidente deposto chamou a decisão do Congresso de "vergonha nacional" e "punhalada armada na democracia", em uma entrevista a rádio Globo, na qual se disse "decepcionado" com a atitude do presidente eleito, que pertence ao Partido Nacional.
"Zelaya já é história", afirmou mais cedo Micheletti em entrevista ao Canal 10 de TV. Ele reassumiu a presidência na quarta-feira, depois de ter passado uma semana afastado para não perturbar as eleições. "O povo respondeu todas as perguntas, como ele havia exigido", completou.
Lobo
"Respeito a decisão do Congresso", disse Lobo à rede de televisão TN5. Vencedor das eleições do último domingo, Lobo lembrou que o Congresso debateu sobre a restituição de Zelaya em cumprimento do Acordo Tegucigalpa-San José. "Peço aos responsáveis pelo acordo para que continuem a cumpri-lo", disse.
Lobo reiterou ainda que nesta sexta-feira deve dar o primeiro passo para a elaboração de um plano de desenvolvimento do país. O projeto terá que passar pelo Parlamento para que o novo presidente possa executá-lo quando assumir o poder, no dia 27 de janeiro.
Avaliação
Antes da votação, o Congresso analisou um parecer da Suprema Corte que concluiu que Zelaya cometeu diversos crimes, incluindo traição à pátria, desobediência a ordens judiciais, prevaricação e abuso de autoridade. O parecer afirma ainda que a ordem de captura contra Zelaya está ativa.
O Ministério Público também enviou um parecer considerando a restituição de Zelaya "insustentável juridicamente".
Zelaya foi derrubado por um golpe de Estado após violar o artigo 239 da Constituição, que rejeita a reeleição presidencial e prevê que qualquer um que apoiar a medida, "direta ou indiretamente, será demitido de imediato de seu cargo, sendo inabilitado para a função pública pelo prazo de dez anos".
A decisão de depor e expulsar Zelaya, no dia 28 de junho, foi adotada pela Justiça e executada pelos militares, com o apoio do Congresso.
Zelaya caiu quando preparava uma consulta popular destinada a convocar uma Assembleia Constituinte para reformar a Carta Magna e permitir a reeleição presidencial, apesar de o plebiscito ter sido proibido pela Justiça.
Micheletti reassumiu a Presidência e permanecerá no poder até entregar o cargo a Porfirio Lobo.
Zelaya está refugiado na embaixada do Brasil desde o dia 21 de setembro, quando retornou em segredo ao país. Ele deve ficar na embaixada até 27 de janeiro, quando passa a ser um cidadão comum e espera poder retomar sua rotina, anistiado das violações das quais é acusado.
Boa parte da comunidade internacional exigia a restituição de Zelaya para reconhecer as eleições de domingo. Com a votação que elegeu Lobo, o governo interino espera virar a página da crise e obter o retorno de Honduras ao diálogo internacional.
Com Efe e France Presse
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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