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Presidente eleito de Honduras inicia ofensiva diplomática por reconhecimento
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da France Presse, em Tegucigalpa (Honduras)
O presidente eleito de Honduras, Porfirio Lobo, que assumirá o cargo no dia 27 de janeiro, iniciará na terça-feira uma ofensiva diplomática por vários países em busca de reconhecimento internacional. O vencedor do pleito de 29 de novembro começará a viagem na Costa Rica, onde conversará com o presidente Oscar Arias, mediador da crise hondurenha.
"Estaremos no Panamá, na Costa Rica e dali seguiremos" a outras nações para solicitar que "pelo menos se abram um pouquinho", afirmou à imprensa local.
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Porfirio Lobo precisa desse reconhecimento para poder governar Honduras, um dos quatro país mais pobres do continente, junto com Haiti, Nicarágua e Bolívia. "O povo hondurenho foi às urnas, num processo transparente, acudiu em massa para votar e tomou sua decisão", afirmou Lobo.
O Congresso de Honduras já havia rejeitado na noite de quarta-feira a volta de Manuel Zelaya à presidência, pondo fim ao acordo de Tegucigalpa/San José. O Congresso pôs um ponto final, assim, ao ponto crítico, o de número 5 do acordo assinado pelas delegações do presidente deposto e do governo de fato de Roberto Micheletti, no dia 30 de outubro, sob patrocínio dos Estados Unidos.
O presidente deposto chamou a decisão do Congresso de "vergonha nacional" e "punhalada armada na democracia", em uma entrevista à rádio Globo, dizendo-se "decepcionado" com a atitude do presidente eleito --que pertence ao Partido Nacional, que também votou contra a restituição.
"Zelaya já é história", afirmou mais cedo Roberto Micheletti em entrevista ao Canal 10 de TV. Ele reassumiu a presidência na quarta-feira, depois de ter passado uma semana afastado para não perturbar as eleições. "O povo respondeu a todas as perguntas, como ele havia exigido", completou.
Para voltar ao poder, Zelaya precisava dos votos de 65 dos 128 deputados do Congresso Nacional. No total, 111 deputados votaram contra e 14 a favor da restituição do mandatário deposto em 28 de junho. Boa parte da comunidade internacional exigia a volta de Zelaya para reconhecer as eleições de domingo.
Zelaya havia sido derrubado por um golpe de Estado após violar o artigo 239 da Constituição, que rejeita a reeleição presidencial e prevê que qualquer um que apoiar a medida, "direta ou indiretamente, será demitido de imediato de seu cargo, estando inabilitado para a função pública pelo prazo de dez anos".
A decisão de depor e expulsar Zelaya do país, no dia 28 de junho, foi adotada pela Justiça e executada pelos militares, com o apoio do Congresso.
Zelaya caiu quando preparava uma consulta popular destinada a convocar uma Assembleia Constituinte para reformar a Carta Magna e permitir a reeleição presidencial, apesar de o plebiscito ter sido proibido pela Justiça.
Micheletti reassumiu a presidência e permanecerá no poderá até entregar o cargo a Porfirio Lobo.
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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