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Guardas de Israel matam civil israelense que tentava entrar em Gaza
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da Folha Online
Guardas da fronteira de Israel mataram um civil israelense que tentava ultrapassar a barreira de segurança que cerca o território palestino da faixa de Gaza, perto do posto de controle de Erez.
O israelense judeu, em torno dos 30 anos de idade, chegou ao cruzamento em torno das 2h local (22h de domingo no horário de Brasília), estacionou seu carro e começou a correr em direção ao ultraprotegido terminal que separa Israel da faixa palestina.
Ele conseguiu atravessar a barreira e entrou no perímetro de segurança que cerca o ponto de passagem reservado aos pedestres. Ele correu até o ponto de passagem dos veículos e foi advertido pelos agentes, que deram tiros para o alto.
Assustado, o homem parou antes de voltar a correr em direção a Gaza. Os militares viram o incidente pelas câmaras de segurança e abriram fogo contra ele quando tentava escalar o muro, explicou uma porta-voz militar.
O homem foi transportado aos serviços de emergência da Estrela de Davi Vermelha, onde morreu por causa dos ferimentos.
O Exército começou uma investigação sobre o incidente, cujos resultados preliminares indicam que a vítima sofre de algum tipo de doença mental.
Israel proíbe todos os cidadãos de irem à Gaza, além de proibir a passagem dos palestinos que querem deixar o enclave onde vivem 1,5 milhões de pessoas sob o governo do grupo islâmico radical Hamas e o bloqueio israelense.
De acordo com a rádio israelense, os soldados abriram fogo para evitar que entrasse em Gaza e fosse sequestrado por palestinos --seguindo as novas normas de segurança para a região.
O Exército israelense liberou em setembro passado que seus soldados atirem em casos de sequestro de um companheiro por milicianos palestinos na faixa de Gaza, ainda que isso signifique colocar em perigo a vida do refém. A nova política foi revelada pelo comandante da Brigada Nahal do Exército israelense, coronel Moti Baruch.
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