Publicidade
Publicidade
Ataque a soldado eleva a cem as mortes britânicas no Afeganistão
Publicidade
da Folha Online
Um soldado britânico foi morto a tiros nesta segunda-feira na província de Helmand, sul do Afeganistão, elevando para cem o número de mortos desde o começo do ano, anunciou o ministério britânico da Defesa. Desde o começo da operação internacional, liderada pelos Estados Unidos, para tirar o grupo radical islâmico Taleban do poder, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, foram 237 os militares britânicos mortos.
"Choramos a 100ª morte no Afeganistão em 2009", disse o premiê britânico, Gordon Brown. "A nossa presença militar no Afeganistão significa que a [rede terrorista] Al Qaeda não pode utilizar esse país como base para atentados contra o Reino Unido", afirmou. Para ele, o país "nunca vai se esquecer dos que morreram lutando por ele".
A maior parte das baixas britânicas no Afeganistão aconteceu em 2009. Com isso, a guerra no país asiático tem sido alvo de cada vez mais polêmica no país, às vésperas do início das campanhas para as eleições, marcadas para junho de 2010.
Na semana passada, o premiê confirmou o envio de mais 500 militares para o conflito, em apoio à nova estratégia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para a região. Com um discurso à nação, na terça-feira passada (1º), Obama afirmou que enviará 30 mil homens mais ao país.
Compromissos
Nesta segunda-feira, a Otan realizou uma reunião para concretizar compromissos que tinham sido assumidos informalmente na semana passada e que levaram a organização a anunciar o envio de 7.000 militares mais ao Afeganistão. Fontes da Otan afirmaram à agência de notícias Efe que um dos países que confirmaram seus compromissos foi a Espanha, que enviará mais 250 militares, elevando em 30% seu contingente no conflito.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou que a reunião foi "um sucesso" porque a maioria dos compromissos foi confirmada, somando "quase 7.000". Em comunicado, Rasmussen afirmou acreditar que a Otan deva trabalhar "para converter os números básicos em capacidade no terreno, especialmente para ter foco na área crítica que é a formação das forças de segurança afegãs".
Com Efe e France Presse
Leia mais notícias sobre o Afeganistão
- Prefeito da capital afegã é condenado a 4 anos de prisão por corrupção
- EUA vão demorar a sair do Afeganistão, diz Gates
- Presidente do Afeganistão promete combater corrupção e pede paciência
Leia mais notícias internacionais
- Chile julga seis suspeitos de envenenar presidente opositor de Pinochet
- ONU diz haver quase 15 milhões de refugiados e deslocados em cidades
- vPromotoria da Rússia acusa responsáveis por incêndio que matou 113
- EUA acusam americano por atentados que mataram 166 em Mumbai
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
avalie fechar
avalie fechar