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07/12/2009 - 18h00

Ataque a soldado eleva a cem as mortes britânicas no Afeganistão

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da Folha Online

Um soldado britânico foi morto a tiros nesta segunda-feira na província de Helmand, sul do Afeganistão, elevando para cem o número de mortos desde o começo do ano, anunciou o ministério britânico da Defesa. Desde o começo da operação internacional, liderada pelos Estados Unidos, para tirar o grupo radical islâmico Taleban do poder, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, foram 237 os militares britânicos mortos.

"Choramos a 100ª morte no Afeganistão em 2009", disse o premiê britânico, Gordon Brown. "A nossa presença militar no Afeganistão significa que a [rede terrorista] Al Qaeda não pode utilizar esse país como base para atentados contra o Reino Unido", afirmou. Para ele, o país "nunca vai se esquecer dos que morreram lutando por ele".

A maior parte das baixas britânicas no Afeganistão aconteceu em 2009. Com isso, a guerra no país asiático tem sido alvo de cada vez mais polêmica no país, às vésperas do início das campanhas para as eleições, marcadas para junho de 2010.

Na semana passada, o premiê confirmou o envio de mais 500 militares para o conflito, em apoio à nova estratégia do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para a região. Com um discurso à nação, na terça-feira passada (1º), Obama afirmou que enviará 30 mil homens mais ao país.

Compromissos

Nesta segunda-feira, a Otan realizou uma reunião para concretizar compromissos que tinham sido assumidos informalmente na semana passada e que levaram a organização a anunciar o envio de 7.000 militares mais ao Afeganistão. Fontes da Otan afirmaram à agência de notícias Efe que um dos países que confirmaram seus compromissos foi a Espanha, que enviará mais 250 militares, elevando em 30% seu contingente no conflito.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou que a reunião foi "um sucesso" porque a maioria dos compromissos foi confirmada, somando "quase 7.000". Em comunicado, Rasmussen afirmou acreditar que a Otan deva trabalhar "para converter os números básicos em capacidade no terreno, especialmente para ter foco na área crítica que é a formação das forças de segurança afegãs".

Com Efe e France Presse

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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