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Zelaya rejeita deixar Honduras como asilado político e negociações travam
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da Reuters, em Tegucigalpa (Honduras)
da Folha Online
As negociações entre o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, e o governo interino sobre sua saída do país chegaram a um impasse diante da resistência de Zelaya de sair na condição de asilado político. Zelaya negocia sua viagem ao México, depois de uma primeira tentativa fracassada.
"Não busco asilo em nenhum país", afirmou Zelaya em entrevista à rede Telesur.
"Eu não aceitarei qualquer asilo político", reiterou, em entrevista à Rádio Globo. "Eu quero deixar o país como um convidado distinto, não um refugiado político como o governo interino quer".
Zelaya diz querer deixar o país em busca de um solo neutro para um encontro com o presidente eleito de Honduras, Porfirio Lobo, (cuja eleição, em 29 de novembro, Zelaya não reconhece) para "encontrar uma solução pacífica para a situação do país".
A ideia, segundo o próprio Zelaya, é continuar suas "ações políticas" no exterior --como fez durante os três primeiros meses após o golpe, quando viajou para vários países da região em busca de apoio.
Sua saída como asilado, contudo, daria ao governo interino um reconhecimento que Zelaya não quer.
A administração de facto de Honduras quer que Zelaya receba asilo político em outro país, o que restringiria suas atividades. Mas Zelaya rejeitou o asilo, preferindo um status que lhe desse mais liberdade para fazer campanha pelo seu retorno.
Esta viagem é o novo esforço do presidente deposto de manter sua campanha contra o golpe que o derrubou, em 28 de junho, após decretar como fracassadas todas as tentativas de aplicar o acordo assinado para dar um fim à crise e ter sua restituição negada pelo Congresso hondurenho.
"Eu quero deixar o país como um convidado distinto, não um refugiado político como o governo interino quer", disse Zelaya à Rádio Globo, na noite desta quarta-feira. Uma saída que "respeite a lei e meu cargo de presidente".
"Está abortada sob as atuais circunstâncias", disse o ministro de Relações Exteriores pró-golpe, Carlos López, à TV hondurenha.
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Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
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Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
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