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10/12/2009 - 14h34

Zelaya sai asilado ou se entrega à Justiça, diz governo interino

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da Efe, em Honduras
da Folha Online

Em meio as negociações para a ida de Manuel Zelaya para o México, o governo interino de Honduras afirmou que o presidente deposto tem apenas duas opções para deixar a Embaixada do Brasil em Tegucigalpa: ou sai como asilado político do governo mexicano ou enfrenta as acusações de abuso de poder e traição na Justiça. Zelaya quer deixar o país, mas com status de presidente, o que lhe permite mais liberdade para negociar uma saída à crise.

"Que opção que o cidadão José Manuel Zelaya Rosales tem? Ou ele sai com uma petição de asilo de uma nação irmã ou se submete às autoridades judiciais para que seus advogados, e ele tem bons advogados, façam as defesas pertinentes", disse o ministro de Governança do governo interino, Oscar Matute.

Em declarações à rádio HRN, Matute afirmou que "é de público conhecimento que Zelaya tem ações pendentes nos tribunais da República".

"Se há algum pedido formal de asilo para o cidadão José Manuel Zelaya Rosales, com muito gosto a atenderíamos, sem demora nenhuma", afirmou Matute.

Zelaya, contudo, rejeita sair na condição de asilado político. "Não busco asilo em nenhum país", afirmou Zelaya em entrevista à rede Telesur.

"Eu não aceitarei qualquer asilo político", reiterou, em entrevista à Rádio Globo. "Eu quero deixar o país como um convidado distinto, não um refugiado político como o governo interino quer".

Zelaya diz querer deixar o país em busca de um solo neutro para um encontro com o presidente eleito de Honduras, Porfirio Lobo, (cuja eleição, em 29 de novembro, Zelaya não reconhece) para "encontrar uma solução pacífica para a situação do país".

A ideia, segundo o próprio Zelaya, é continuar suas "ações políticas" no exterior --como fez durante os três primeiros meses após o golpe, quando viajou para vários países da região em busca de apoio.

Sua saída como asilado, contudo, daria ao governo interino um reconhecimento que Zelaya não quer.

A administração de facto de Honduras quer que Zelaya receba asilo político em outro país, o que restringiria suas atividades. Mas Zelaya rejeitou o asilo, preferindo um status que lhe desse mais liberdade para fazer campanha pelo seu retorno.

Esta viagem é o novo esforço do presidente deposto de manter sua campanha contra o golpe que o derrubou, em 28 de junho, após decretar como fracassadas todas as tentativas de aplicar o acordo assinado para dar um fim à crise e ter sua restituição negada pelo Congresso hondurenho.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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