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Enviado da ONU ao Afeganistão diz que deixa cargo em março de 2010
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da Folha Online
O enviado especial da ONU (Organização das Nações Unidas) ao Afeganistão, o diplomata norueguês Kai Eide, não pedirá a renovação de seu mandato quando terminar sua missão, em março de 2010. "Eu não estou renunciando. [...] É uma questão de avisar Nova York de que eu não vou renovar meu contrato", disse Eide à agência de notícias Associated Press.
Mais cedo, Elena Ponomareva, porta-voz da ONU em Genebra, já havia dito que a decisão de Eide "não tem qualquer relação com o que está acontecendo no Afeganistão". Ela afirmou que o norueguês "se comprometeu a cumprir o cargo em um horizonte de dois anos, e irá cumprir exatamente este calendário"..
Ponomareva disse que Eide já anunciou a decisão ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para que haja tempo suficiente para encontrar um substituto.
Neste ano, Eide se envolveu em uma polêmica dentro da ONU depois do primeiro turno das eleições presidenciais afegãs, em 20 de agosto passado, afetado por fraudes em massa. O adjunto de Eide na ocasião, o americano Peter Galbraith, o acusou de tentar dissimular as fraudes e acabou destituído. "A polêmica em relação à eleição foi entre Peter Galbraith e a comunidade internacional", disse Eide, nesta sexta-feira.
Eide lidera a Missão de Assistência da ONU no Afeganistão, que coordena as ações do órgão no país. A equipe se recupera do ataque sofrido em 28 de outubro passado, quando homens armados invadiram uma hospedaria da ONU na capital, Cabul, e mataram cinco funcionários da ONU. Em reação, em novembro, 600 estrangeiros foram enviados ao país.
Na mesma época, porém, a ONU anunciou uma retirada do Paquistão, levantando dúvidas a respeito da sua capacidade de atuar, com guerra dos dois lados da fronteira.
Na entrevista concedida por telefone à Associated Press, de Cabul, Eide disse acreditar que a comunidade internacional devesse dar maior assistência civil e lamentou que o setor continue "fragmentado". Ele também disse esperar que, no futuro, a comunidade internacional haja de uma forma mais sustentável, quando a ajuda estrangeira diminui.
Com France Presse e Associated Press
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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