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11/12/2009 - 13h57

OEA pede cuidado em diálogo com governo interino de Honduras

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da Efe, em Santiago do Chile

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), o chileno José Miguel Insulza, afirmou nesta sexta-feira que "ninguém reconheceu e nem legitimou o governo de [Roberto] Micheletti", presidente interino de Honduras, desde a deposição de Manuel Zelaya no dia 28 de junho passado.

"Ninguém reconheceu nem legitimou o governo de Micheletti, não só os Estados Unidos, mas ninguém. E isso provavelmente também cria uma certa dificuldade, porque, naturalmente, é preciso ser muito cuidadoso ao negociar com um governo de fato que ninguém reconhece", disse Insulza.

O principal responsável da OEA ressaltou, em declarações à Rádio Cooperativa do Chile, que "uma ditadura nunca tinha sido rejeitada por todos os países do mundo". "Há países que disseram que vão reconhecer as eleições, que vão reconhecer o presidente [eleito, Porfirio] Lobo, mas não há nenhum país que tenha normalizado suas relações ou que tenha declarado que reconhece o governo de fato", afirmou.

Insulza também avaliou a proposta de Arturo Valenzuela, o secretário de Estado adjunto dos EUA para a América Latina, que, ontem (10), pediu aos países latino-americanos que façam um "esforço final e coletivo" para uma solução definitiva à crise em Honduras.

"O que não pode acontecer é que alguém comece a negociar com Micheletti por sua conta ou faça coisas por seu lado, porque o que pode ocorrer é o que aconteceu na noite de ontem", disse Insulza, em alusão à frustrada saída de Zelaya para o México.

Na quarta-feira (9), o governo interino negou um salvo-conduto a Zelaya para poder deixar a embaixada do Brasil em Tegucigalpa, onde está abrigado desde 21 de setembro, para viajar para o México, após uma negociação entre as partes. "Honduras está em uma má condição econômica, que tinha melhorado muito no mandato de Zelaya", disse o chefe da OEA, que lembrou que o país não está recebendo cooperação internacional, embora não tenha sido decretado um bloqueio comercial.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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