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Premiê japonês quer mudança da base dos EUA no país até 2014
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da Reuters, em Tóquio (Japão)
da Folha Online
O premiê japonês, Yukio Hatoyama, disse nesta quarta-feira que quer que um polêmico plano para retirar uma base militar dos Estados Unidos da ilha de Okinawa, no sul do país, esteja completado até 2014 --em linha com o que havia sido acertado em um acordo de 2006 com Washington.
Hatoyama disse precisar de mais alguns meses para discutir uma localização alternativa para a base com seu aliado, aumentando preocupações de que o plano possa ser adiado --o que afetaria as relações do país com Washington.
O principal oficial dos fuzileiros navais dos Estados Unidos disse mais cedo nesta quarta-feira que a decisão de Hatoyama de gastar alguns meses discutindo uma localização alternativa era "infeliz".
O acordo atualmente em vigor foi alcançado após anos de negociações e é parte de uma complexa cadeia de mudanças, incluindo a transferência de 8.000 fuzileiros navais para a base de Guam.
"Nosso acerto com os Estados Unidos é para completar o acordo até 2014", disse o primeiro-ministro a jornalistas. "Temos vários meses para buscar uma localização e tanto a coalizão quanto o governo estão conduzindo pesquisas para chegar a uma conclusão", disse.
A base e a presença de 47 mil soldados americanos em uma base militar no Japão é resultado de um tratado de segurança estabelecido entre os dois países após o fim da Segunda Guerra (1939-1945) e que o novo governo japonês quer rediscutir com Washington.
O governo japonês estuda mudar a base atualmente localizada em Futenma, em Okinawa, de local. Os japoneses, contudo, se opõem à mudança.
Atualmente, 75% de todas as instalações militares dos EUA no país ficam em Okinawa, que representa apenas 0,6% do território japonês. A presença militar americana na ilha, distribuída por 14 bases, que ocupam quase 20% da superfície de Okinawa, é com frequência tema de protestos organizados pela população local.
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