Publicidade
Publicidade
Ataque de mísseis atribuído aos EUA mata dois no Paquistão
Publicidade
da France Presse, em Miranshah (Paquistão)
da Folha Online
Ao menos duas pessoas morreram em um ataque com mísseis atribuídos a um avião não tripulado americano contra um refúgio de rebeldes islâmicos em uma zona tribal do noroeste do Paquistão, reduto dos militantes do grupo islâmico Taleban.
O disparo atingiu uma casa em Dattakhel, vilarejo que fica 30 km ao oeste de Miranshah, no distrito tribal do Waziristão do Sul, na fronteira com o Afeganistão.
Uma fonte dos serviços secretos afirmou que as duas vítimas eram rebeldes e que foram mortos no momento em que estacionavam um veículo ao lado da casa.
Os militares americanos não confirmam ataques de aviões não tripulados, mas suas Forças Armadas e a CIA (agência de inteligência americana), que operam no Afeganistão, são as únicas que têm estas aeronaves na região.
Oficialmente, Islamabad nega que autorize os ataques de aviões não tripulados e chegou diversas vezes a criticá-los por ameaçar civis e romper com a soberania nacional. Fontes paquistanesas e dos EUA, contudo, afirmam que existe um consentimento tácito e que os serviços de inteligência dos dois países compartilham informação sobre os alvos.
Os agentes de combate ao terrorismo nos EUA veem nestes ataques uma forma eficiente de combater grupos terroristas e prejudicar suas operações, sem colocar em risco agentes do país.
Com poucas opções de ferramentas para enfrentar militantes escondidos em áreas tribais remotas e regiões montanhosas, o programa de aviões não tripulados encontra apoio no Congresso e foi significativamente ampliado no governo de Barack Obama --que já realizou mais destes ataques do que nos oito anos do governo de George W. Bush.
Leia mais notícias sobre o Paquistão
- Justiça derruba anistia que protegia presidente do Paquistão; oposição pede renúncia
- Mortos em explosão no Paquistão somam 20; político seria alvo
- Paquistão mata 22 militantes e fala em abrir novas frentes de combate
Outras notícias internacionais
- Ex-chefe adjunto da ONU no Afeganistão planejava derrubar Karzai, diz jornal
- Berlusconi tem noite tranquila no hospital e deve receber alta nesta quinta
- Iêmen mata 34 supostos terroristas da Al Qaeda
Especial
Livraria
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
avalie fechar
avalie fechar