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Ataque com avião não tripulado atribuído aos EUA mata 12 no Paquistão
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da Folha Online
Ao menos 12 pessoas morreram nesta quinta-feira em um suposto ataque com vários mísseis com aviões não tripulados atribuídos aos americanos, na região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte, informou o canal de televisão Geo.
O ataque teria como alvo várias residências situadas a 25 km de Olham Shah, na fronteira com o Afeganistão, reduto dos militantes islâmicos do Taleban aliados da rede terrorista Al Qaeda, indicaram fontes de segurança do Paquistão.
No momento em que aldeões chegavam ao local do incidente, vários mísseis explodiram e mataram pelo menos doze pessoas, conforme fontes não identificadas citadas pela Geo.
"Cinco aviões sem piloto americano dispararam ao menos sete mísseis, que tiveram como alvo várias casas na zona de Ambarshaga no Waziristão do Norte", indicou um alto representante da segurança local à agência de notícias France Presse.
Outros dois milicianos morreram em um primeiro ataque similar nesta quinta-feira contra uma casa perto de Miranshah, no distrito tribal do Waziristão do Sul.
Os militares americanos não confirmam ataques de aviões não tripulados, mas suas Forças Armadas e a CIA (agência de inteligência americana), que operam no Afeganistão, são as únicas que têm estas aeronaves na região.
Oficialmente, Islamabad nega que autorize os ataques de aviões não tripulados e chegou diversas vezes a criticá-los por ameaçar civis e romper com a soberania nacional. Fontes paquistanesas e dos EUA, contudo, afirmam que existe um consentimento tácito e que os serviços de inteligência dos dois países compartilham informação sobre os alvos.
Os agentes de combate ao terrorismo nos EUA veem nestes ataques uma forma eficiente de combater grupos terroristas e prejudicar suas operações, sem colocar em risco agentes do país.
Com poucas opções de ferramentas para enfrentar militantes escondidos em áreas tribais remotas e regiões montanhosas, o programa de aviões não tripulados encontra apoio no Congresso e foi significativamente ampliado no governo de Barack Obama --que já realizou mais destes ataques do que nos oito anos do governo de George W. Bush.
Com Efe, France Presse e Reuters
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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