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Laboratório diz ter proposto redução em pedido de vacinas da França
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da France Presse
O laboratório francês Sanofi-Pasteur, filial de vacinas do grupo farmacêutico Sanofi-Aventis, afirmou nesta terça-feira que, em dezembro passado, já havia proposto ao governo francês reduzir o pedido de vacinas contra a gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- após confirmar que uma dose por pessoa era suficiente.
A explicação da Sanofi-Pasteur, divisão formada pelo laboratório formada pelo laboratório e o Instituto Pasteur, foi divulgada um dia depois do anúncio da ministra da Saúde do país, Roselyne Bachelot, sobre o cancelamento de um pedido de 50 milhões de doses da vacina.
A França havia encomendado 94 milhões de doses no valor de 869 milhões de euros a quatro laboratórios: o francês Sanofi-Aventis, o suíço Novartis, o britânico GlaxoSmithKline (GSK) e o americano Baxter. "Os pedidos não haviam sido confirmados, nem pagos, portanto foram anulados", declarou a ministra ao canal de televisão TF1. "Se levarmos em consideração o valor total de doses pedidas --712 milhões de euros--, é uma economia de mais da metade", disse Bachelot.
A ministra explicou, no entanto, ao mencionar a quantidade de doses da vacina contra a gripe pedidas originalmente aos laboratórios, que "se tivesse que fazer de novo, faria exatamente o mesmo". O governo francês está enfrentando uma onda de críticas externas e internas pela compra excessiva de vacinas contra a gripe suína, o que motivou, inclusive, uma demanda de investigação parlamentar.
Até o deputado Bernard Debré, da União por um Movimento Popular (UMP), o partido do presidente Nicolas Sarkozy, denunciou que a França comprou 10% das vacinas de todo mundo e que falta prudência na política de governo contra a pandemia. "Temos um terço do Tamiflu mundial", declarou Debré.
O Partido Socialista (PS, oposição) e o Novo Centro (NC, aliado do partido no poder) pediram ontem (3) a abertura de uma CPI para fazer o balanço desta campanha, um dia depois da revelação de que a França já começou a vender seu excedente de vacinas para o exterior.
Apesar da França encomendar 94 milhões de doses de vacinas, somente 5 milhões de cidadãos foram vacinados no país, onde a campanha de vacinação suscitou pouco entusiasmo e teve de lidar com problemas logísticos. Para o porta-voz do PS, Benoît Hamon, "os laboratórios farmacêuticos são os grandes beneficiários" desta gestão desastrosa.
O governo também foi criticado por seus próprios aliados. "A França fracassou neste caso, apesar dos fortes investimentos", avaliou o presidente executivo do NC, Jean-Christophe Lagarde. "O custo é superior ao deficit de todos os hospitais franceses. Um pouco mais de prudência teria sido necessária", insistiu Debré.
"O que as pessoas teriam falado se a epidemia tivesse sido grave?", perguntou, em resposta, o chanceler francês, Bernard Kouchner, lembrando que "o inverno ainda não acabou".
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A vacina contra o vírus Influenza A (H1N1) foi testada antes de ser utilizada na população e, aqui no Brasil, ela é aprovada pela Anvisa. Seus efeitos colaterais possíveis, até o momento, são: dor no local da aplicação da injeção, febre, dor de cabeça ou nos músculos e articulações. Esses sintomas costumam ser leves e duram 1 ou 2 dias. Raramente, podem ocorrer reações alérgicas como inchaços, asma ou alguma reação mais forte, por conta de hipersensibilidade aos componentes da vacina.
Mais informações: fernanda.scavacini@saude.gov.br
Atenciosamente,
Ministério da Saúde
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Mais da metade dos médicos N. Amer. não tomaram a vacina "MEDO DE EFEITOS COLATERAIS".
Aos que aqui voriferam os "benefícios" da vacina, estejam a vontade, podem tomá-la, alguns laboratórios estão a procura de "voluntários". :0)
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