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Terceiro penetra da Casa Branca é dono de revista, diz CNN
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da Folha Online
O terceiro penetra do jantar de gala que o presidente Barack Obama ofereceu ao primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh, em 24 de novembro, foi identificado como Carlos Allen, editor e dono da revista "Hush", sigla para a frase em inglês "Ajude-nos a apoiar a humanidade" e que se autodenomina filantrópica.
Segundo a rede de TV americana CNN, Allen foi identificado por seu advogado, A. Scott Bolden, que disse ter sido contratado nas últimas 24 horas.
Reprodução |
Carlos Allen aparece no topo, à esquerda, do site de sua revista filantrópica; ele seria o terceiro penetra da Casa Branca |
O Serviço Secreto da Casa Branca confirmou nesta segunda-feira (4) que uma terceira pessoa conseguiu entrar sem convite no jantar de gala. Até agora, se sabia da entrada sem convite de Michaele e Tareq Salahi, casal comumente visto em coquetéis e recepções da alta sociedade americana e que ocupou os jornais de todo mundo após publicar fotos ao lado do alto escalão do governo, além do próprio Obama.
Em comunicado, o Serviço Secreto não identifica o penetra, mas diz que ele se hospedava no mesmo hotel da delegação indiana convidada para o jantar e tomou o mesmo ônibus para a Casa Branca.
Segundo Bolden, Allen foi convidado para o jantar de gala. Ele disse à CNN ter visto a cópia do que seria um convite da Casa Branca, embora tenha reconhecido que nunca viu um antes e, por isso, não pode assegurar sua autenticidade.
Segundo o serviço secreto, nenhum dos três penetras passou pela verificação de antecedentes criminais, que faz parte da análise padrão de segurança dos convidados, mas todos passaram por outros procedimentos como análise com detectores de metais antes do evento.
O Serviço Secreto está investigando os Salahis, e o Departamento de Justiça está analisando se eles infringiram alguma lei. Allen agora também está sob investigação.
Os Salahis foram intimados a testemunhar perante o Congresso sobre o incidente, mas disseram, por meio de um advogado, que vão invocar o direito constitucional de se recusar a testemunhar contra si próprios.
O diretor do Serviço Secreto, Mark Sullivan, disse que a falha de segurança é culpa da sua agência, mas que o presidente nunca esteve em risco. A agência informou que vai iniciar um endurecimento das medidas de segurança para evitar que incidentes como esse voltem a acontecer.
Três oficiais uniformizados do Serviço Secreto foram colocados em licença administrativa devido à violação de segurança. O presidente Obama reconheceu que o sistema não funcionou como deveria, mas afirmou que o episódio não abalou sua confiança nos homens responsáveis pela sua segurança.
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