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05/01/2004 - 15h01

Reino Unido abre amanhã inquérito sobre morte da princesa Diana

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da Folha Online

Um inquérito judicial sobre a morte da princesa Diana será aberto amanhã, com o objetivo de esclarecer o acidente de carro que matou Lady Di e provavelmente acabar com teorias conspiratórias de que ela foi assassinada.

A ex-mulher do príncipe Charles morreu com seu namorado, Dodi Al Fayed, e seu motorista Henri Paul quando o Mercedes em que estavam bateu, em alta velocidade, em um túnel em Paris em 31 de agosto de 1997, enquanto o carro era perseguido por paparazzi sobre motos.

Seis anos e 128 dias depois do acidente, a fascinação da mídia e do público com Diana, que era uma das mulheres mais glamurosas do mundo, ainda é forte.

Repórteres de todo o mundo vão ouvir o investigador Michael Burgess abrir inquéritos judiciais separados amanhã sobre as mortes de Diana e Dodi --as primeiras audiências públicas oficiais sobre o acidente a ser realizadas no Reino Unido.

"O investigador vai ler um comunicado sobre a atual situação, o que ele vai ver ou não e por que demorou tanto para chegar a esse ponto", afirmou uma porta-voz do escritório do investigador.

Provas

O inquérito será então paralisado e vai provavelmente demorar ao menos seis meses antes de uma completa audiência, enquanto Burgess deve primeiro ler mais de 6.000 páginas de provas, segundo a porta-voz.

Um inquérito judicial realizado por autoridades francesas em 1999 determinou que o acidente foi causado pela embriaguez do motorista e pela alta velocidade do carro.

Entretanto, mais teorias conspiratórias e planos sinistros surgiram.

O pai de Dodi, dono da loja de departamentos Harrods, Mohammed Al Fayed, pediu insistemente por um inquérito judicial britânico, insistindo que Diana e seu filho foram mortos por serviços secretos britânicos.

O mordomo de Diana, Paul Burrell, disse em um recém-publicado livro que ela tinha previsto sua própria morte em um carta escrita dez meses antes de morrer, afirmando que alguém estava planejando matá-la em um acidente de carro.

Grávida

No mês passado um jornal britânico disse que um investigador policial francês, sob anonimato, afirmou que Diana estava grávida na época de sua morte.

Tanto Mohammed Al Fayed e Burrell poderiam ser chamados como testemunhas no inquérito. Mas isso será decidido apenas mais tarde.

Robert Lacey, um biógrafo da família real britânica, disse que os inquéritos devem finalmente revelar todos os fatos e finalizar os eventos. Lacey afirmou, no entanto, que a "aura mágica" em torno de Diana significa que algumas pessoas nunca acreditariam que sua morte foi um acidente.

"Tenho certeza que se alguém quisesse a morte de Diana e de seu namorado teria um plano melhor do que esmagar seu carro em uma parede de um túnel em Paris", afirmou Lacey.

Com agências internacionais
 

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