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06/01/2004
-
10h40
da Folha Online
O tablóide britânico "Daily Mirror" identificou um importante membro da família real britânica hoje como a pessoa que a princesa Diana, morta em 1997, suspeitava que tinha um plano para matá-la.
Em sua manchete de hoje --dia em que o Reino Unido abre um inquérito judicial sobre a morte de Diana--, o "Daily Mirror" identificou o príncipe Charles como a pessoa que Diana tinha afirmado que estava "planejando um acidente" em uma premonição de sua própria morte em um acidente de carro em agosto de 1997.
Diana fez a declaração em um carta e a entregou a seu mordomo e confidente, Paul Burrell, antes de morrer.
A ex-mulher do príncipe Charles morreu aos 36 anos, ao lado do namorado, Dodi al Fayed, e seu motorista, Henri Paul, em um acidente de carro em um túnel em Paris.
Batalha
Com a publicação do nome, o "Daily Mirror" aparentemente arriscou enfrentar uma batalha jurídica com o Palácio de Buckingham. O resto da competitiva mídia britânica omitiu o nome, aparentemente para evitar ações judiciais sob as duras leis de difamação britânicas.
Advogados aconselharam a agência de notícias britânica Reuters a não publicar o nome.
Em páginas internas, o "Daily Mirror" divulgou a imagem de uma cópia da carta que Diana havia escrito dez meses antes de sua morte. Embora tenha identificado a pessoa em sua reportagem, o nome foi apagado na reprodução da carta manuscrita.
"Esta particular fase da minha vida é a mais perigosa", escreveu Diana na carta, segundo o tablóide. "[...] Está planejando 'um acidente' com meu carro, falha no freio e graves ferimentos na cabeça."
Mordomo
Burrell, que deu ao "Daily Mirror" acesso à carta para publicar trechos de seu livro que foi publicado no final do ano passado, reagiu hoje à reportagem que revelou o nome.
"Eu não estou muito feliz sobre isso [...]. Eu somente soube disso na noite passada. E foi sempre minha intenção nunca publicar o nome", afirmou Burrell.
Tablóides britânicos participam de um batalha quase diária desde a morte de Lady Di para produzir as manchetes mais sensacionalistas sobre Diana, Charles e outros membros da família real britânica e antigos funcionários.
Inquérito
A revelação de hoje ocorreu no momento em que o procurador responsável pelas investigações no Reino Unido, Michael Burgess, abriria inquéritos judiciais sobre as mortes de Diana e Dodi.
Centenas de jornalistas de todo o mundo se reuniram para o início do inquéritos no centro de Londres --as primeiras audiências públicas oficiais sobre o acidente a ser realizado no Reino Unido.
Um inquérito realizado por autoridades francesas em 1999 declarou que o acidente foi causado pelo motorista, que estava embriagado e dirigindo em alta velocidade.
O "Daily Mirror" disse que Burrell estava preparado para entregar a carta de Diana para Burgess como parte do inquérito.
O tablóide afirmou Burrell estaria "honrando com a promessa de cooperar completamente com os inquéritos".
Com Reuters
Leia mais
Reino Unido abre dois inquéritos sobre morte de Diana
Jornal britânico "identifica" autor de suposto plano de matar Diana
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O tablóide britânico "Daily Mirror" identificou um importante membro da família real britânica hoje como a pessoa que a princesa Diana, morta em 1997, suspeitava que tinha um plano para matá-la.
Em sua manchete de hoje --dia em que o Reino Unido abre um inquérito judicial sobre a morte de Diana--, o "Daily Mirror" identificou o príncipe Charles como a pessoa que Diana tinha afirmado que estava "planejando um acidente" em uma premonição de sua própria morte em um acidente de carro em agosto de 1997.
Diana fez a declaração em um carta e a entregou a seu mordomo e confidente, Paul Burrell, antes de morrer.
A ex-mulher do príncipe Charles morreu aos 36 anos, ao lado do namorado, Dodi al Fayed, e seu motorista, Henri Paul, em um acidente de carro em um túnel em Paris.
Batalha
Com a publicação do nome, o "Daily Mirror" aparentemente arriscou enfrentar uma batalha jurídica com o Palácio de Buckingham. O resto da competitiva mídia britânica omitiu o nome, aparentemente para evitar ações judiciais sob as duras leis de difamação britânicas.
Advogados aconselharam a agência de notícias britânica Reuters a não publicar o nome.
Em páginas internas, o "Daily Mirror" divulgou a imagem de uma cópia da carta que Diana havia escrito dez meses antes de sua morte. Embora tenha identificado a pessoa em sua reportagem, o nome foi apagado na reprodução da carta manuscrita.
"Esta particular fase da minha vida é a mais perigosa", escreveu Diana na carta, segundo o tablóide. "[...] Está planejando 'um acidente' com meu carro, falha no freio e graves ferimentos na cabeça."
Mordomo
Burrell, que deu ao "Daily Mirror" acesso à carta para publicar trechos de seu livro que foi publicado no final do ano passado, reagiu hoje à reportagem que revelou o nome.
"Eu não estou muito feliz sobre isso [...]. Eu somente soube disso na noite passada. E foi sempre minha intenção nunca publicar o nome", afirmou Burrell.
Tablóides britânicos participam de um batalha quase diária desde a morte de Lady Di para produzir as manchetes mais sensacionalistas sobre Diana, Charles e outros membros da família real britânica e antigos funcionários.
Inquérito
A revelação de hoje ocorreu no momento em que o procurador responsável pelas investigações no Reino Unido, Michael Burgess, abriria inquéritos judiciais sobre as mortes de Diana e Dodi.
Centenas de jornalistas de todo o mundo se reuniram para o início do inquéritos no centro de Londres --as primeiras audiências públicas oficiais sobre o acidente a ser realizado no Reino Unido.
Um inquérito realizado por autoridades francesas em 1999 declarou que o acidente foi causado pelo motorista, que estava embriagado e dirigindo em alta velocidade.
O "Daily Mirror" disse que Burrell estava preparado para entregar a carta de Diana para Burgess como parte do inquérito.
O tablóide afirmou Burrell estaria "honrando com a promessa de cooperar completamente com os inquéritos".
Com Reuters
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