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06/01/2004
-
11h35
da Folha Online
O Reino Unido lançou uma investigação policial sobre a morte da princesa Diana hoje enquanto o tablóide britânico "Daily Mirror" identificou seu ex-marido, príncipe Charles, como a pessoa que ela suspeitava de planejar matá-la.
Mais de seis anos depois que Diana morreu em um colisão de carro em Paris, o procurador responsável pelas investigações no Reino Unido, Michael Burgess, abriu um inquérito judicial sobre sua morte dizendo que altas autoridades policiais britânicas deveriam investigar suspeitas de que sua morte não foi um acidente mas um plano deliberado.
"Estou sabendo que há especulações de que sua morte [de Diana] não foi resultado de um triste acidente de trânsito em Paris", afirmou Burgess durante o inquérito, acompanhado por centenas de jornalistas de todo o mundo.
"Eu pedi ao comissário da polícia metropolitana para realizar inquéritos."
Colisão
Diana morreu aos 36 anos, ao lado do namorado, Dodi al Fayed, e seu motorista, Henri Paul, em uma colisão de carro em um túnel em Paris, em agosto de 1997.
Em sua manchete de hoje, "Daily Mirror" identificou o príncipe Charles como a pessoa que Diana tinha afirmado que estava "planejando um acidente" para matá-la.
Diana fez a declaração em um carta e a entregou a seu mordomo e confidente, Paul Burrell, antes de morrer.
O "Daily Mirror" citou a carta que Diana havia escrito dez meses antes de sua morte.
"Esta particular fase da minha vida é a mais perigosa", escreveu Diana na carta, segundo o tablóide. "Meu marido está planejando 'um acidente' com meu carro, falha no freio e graves ferimentos na cabeça."
Um porta-voz do príncipe Charles se negou a comentar a reportagem.
Paranóia
O biógrafo da família real Robert Lacey declarou que a declaração de Diana de que seu marido queria sua morte reduzia a credibilidade de sua alegação.
"Ela levanta a questão sobre o estado mental de Diana, sua própria paranóia, seu senso de pânico", afirmou Lacey.
"Ela se reduz à arena das disputas de ex-mulheres. Eu acho que as pessoas vão ter suas próprias opiniões sobre se acham ou não que o príncipe Charles teria planejado a morte da mãe de seus filhos."
Um inquérito realizado por autoridades francesas em 1999 declarou que o acidente foi causado pelo motorista, que estava embriagado e dirigindo em alta velocidade.
Serviços secretos
Mohammed Al Fayed, pai de Dodi e dono da loja de departamentos Harrods, afirmou diversas vezes que Diana e seu filho foram mortos pelos serviços secretos do Reino Unido porque seu relacionamento estava constrangendo a família real britânica.
Burrell, que deu ao "Daily Mirror" acesso à carta para publicar trechos de seu livro que foi lançado no final do ano passado, reagiu hoje à reportagem que revelou o nome de Charles.
"Eu não estou muito feliz sobre isso [...]. Eu somente soube disso na noite passada. E foi sempre minha intenção nunca publicar o nome", afirmou Burrell.
Burgess disse que o inquérito seria agora paralisado por 12 a 15 meses, ou seja, nenhuma testemunha será ouvida por pelo menos um ano.
"Eu tenho de separar fatos da ficção e especulação", afirmou Burgess, em um discurso de uma hora. "Especulações e reportagens especulativas não são provas em si, mas frequentemente e autoritariamente elas podem ser publicadas, transmitidas ou repetidas."
Com Reuters
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O Reino Unido lançou uma investigação policial sobre a morte da princesa Diana hoje enquanto o tablóide britânico "Daily Mirror" identificou seu ex-marido, príncipe Charles, como a pessoa que ela suspeitava de planejar matá-la.
Mais de seis anos depois que Diana morreu em um colisão de carro em Paris, o procurador responsável pelas investigações no Reino Unido, Michael Burgess, abriu um inquérito judicial sobre sua morte dizendo que altas autoridades policiais britânicas deveriam investigar suspeitas de que sua morte não foi um acidente mas um plano deliberado.
"Estou sabendo que há especulações de que sua morte [de Diana] não foi resultado de um triste acidente de trânsito em Paris", afirmou Burgess durante o inquérito, acompanhado por centenas de jornalistas de todo o mundo.
"Eu pedi ao comissário da polícia metropolitana para realizar inquéritos."
Colisão
Diana morreu aos 36 anos, ao lado do namorado, Dodi al Fayed, e seu motorista, Henri Paul, em uma colisão de carro em um túnel em Paris, em agosto de 1997.
Em sua manchete de hoje, "Daily Mirror" identificou o príncipe Charles como a pessoa que Diana tinha afirmado que estava "planejando um acidente" para matá-la.
Diana fez a declaração em um carta e a entregou a seu mordomo e confidente, Paul Burrell, antes de morrer.
O "Daily Mirror" citou a carta que Diana havia escrito dez meses antes de sua morte.
"Esta particular fase da minha vida é a mais perigosa", escreveu Diana na carta, segundo o tablóide. "Meu marido está planejando 'um acidente' com meu carro, falha no freio e graves ferimentos na cabeça."
Um porta-voz do príncipe Charles se negou a comentar a reportagem.
Paranóia
O biógrafo da família real Robert Lacey declarou que a declaração de Diana de que seu marido queria sua morte reduzia a credibilidade de sua alegação.
"Ela levanta a questão sobre o estado mental de Diana, sua própria paranóia, seu senso de pânico", afirmou Lacey.
"Ela se reduz à arena das disputas de ex-mulheres. Eu acho que as pessoas vão ter suas próprias opiniões sobre se acham ou não que o príncipe Charles teria planejado a morte da mãe de seus filhos."
Um inquérito realizado por autoridades francesas em 1999 declarou que o acidente foi causado pelo motorista, que estava embriagado e dirigindo em alta velocidade.
Serviços secretos
Mohammed Al Fayed, pai de Dodi e dono da loja de departamentos Harrods, afirmou diversas vezes que Diana e seu filho foram mortos pelos serviços secretos do Reino Unido porque seu relacionamento estava constrangendo a família real britânica.
Burrell, que deu ao "Daily Mirror" acesso à carta para publicar trechos de seu livro que foi lançado no final do ano passado, reagiu hoje à reportagem que revelou o nome de Charles.
"Eu não estou muito feliz sobre isso [...]. Eu somente soube disso na noite passada. E foi sempre minha intenção nunca publicar o nome", afirmou Burrell.
Burgess disse que o inquérito seria agora paralisado por 12 a 15 meses, ou seja, nenhuma testemunha será ouvida por pelo menos um ano.
"Eu tenho de separar fatos da ficção e especulação", afirmou Burgess, em um discurso de uma hora. "Especulações e reportagens especulativas não são provas em si, mas frequentemente e autoritariamente elas podem ser publicadas, transmitidas ou repetidas."
Com Reuters
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