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06/01/2004
-
16h02
da Folha Online
Em uma das cartas da princesa Diana endereçadas a seu mordomo, Paul Burrell, ela revela que uma pessoa estava planejando sua morte em um acidente de carro. A informação foi publicada no livro do mordomo, "A Royal Duty" ("Uma Questão de Honra", lançado no Brasil pela Ediouro).
Antes de selar a carta , Diana teria dito: "Vou datar isto e quero que você guarde...só por garantia."
Hoje, o tablóide britânico "Daily Mirror" identificou o ex-marido de Diana, príncipe Charles, como a pessoa que ela suspeitava de planejar matá-la.
Burrell, que deu ao "Daily Mirror" acesso à carta para publicar trechos de seu livro que foi lançado no final do ano passado, reagiu hoje à reportagem que revelou o nome de Charles.
"Eu não estou muito feliz sobre isso [...]. Eu somente soube disso na noite passada. E foi sempre minha intenção nunca publicar o nome", afirmou Burrell.
Vendas
O livro de Burrell vendeu cerca de 1,5 milhão de cópias no mundo inteiro, em sua edição em inglês. No Brasil, a primeira edição, de 10 mil exemplares, está esgotada, e uma nova edição de 8.000 exemplares está sendo preparada. O livro foi lançado recentemente na França, na Alemanha, na Holanda e no Japão.
"Esta particular fase da minha vida é a mais perigosa", escreveu Diana na carta, dez meses antes de sua morte, segundo o tablóide. "Meu marido está planejando 'um acidente' com meu carro, falha no freio e graves ferimentos na cabeça."
Um porta-voz do príncipe Charles se negou a comentar a reportagem.
Diana morreu aos 36 anos, ao lado do namorado, Dodi al Fayed, e seu motorista, Henri Paul, em uma colisão de carro em um túnel em Paris, em agosto de 1997. O Reino Unido lançou hoje uma investigação policial sobre as mortes.
Um inquérito realizado por autoridades francesas em 1999 declarou que o acidente foi causado pelo motorista, que estava embriagado e dirigindo em alta velocidade.
Suspeitas
O procurador responsável pelas investigações no Reino Unido, Michael Burgess, abriu um inquérito judicial sobre a morte de diana dizendo que altas autoridades policiais britânicas deveriam investigar suspeitas de que sua morte não foi um acidente mas um plano deliberado.
"Estou sabendo que há especulações de que sua morte [de Diana] não foi resultado de um triste acidente de trânsito em Paris", afirmou Burgess durante o inquérito, acompanhado por centenas de jornalistas de todo o mundo.
"Eu pedi ao comissário da polícia metropolitana para realizar inquéritos." Burgess acrescentou que o inquérito seria agora paralisado por 12 a 15 meses, ou seja, nenhuma testemunha será ouvida por pelo menos um ano.
"Eu tenho de separar fatos da ficção e especulação", afirmou Burgess, em um discurso de uma hora. "Especulações e reportagens especulativas não são provas em si, mas frequentemente e autoritariamente elas podem ser publicadas, transmitidas ou repetidas."
"Uma Questão de Honra" (440 págs.)
Autor: Paul Burrell
Tradução: Eliana Rocha, Anna Quirino, Marcos Maffei e Mário Vilela
Editora: Ediouro
Quanto:R$ 49,00
Com agências internacionais
Leia mais
Tablóide diz que Charles era autor de plano para matar Diana
Entenda os inquéritos sobre a morte da princesa Diana
Jornal britânico "identifica" autor de suposto plano de matar Diana
Reino Unido abre dois inquéritos sobre morte de Diana
"Suspeita" de Diana foi publicada em livro de mordomo
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Em uma das cartas da princesa Diana endereçadas a seu mordomo, Paul Burrell, ela revela que uma pessoa estava planejando sua morte em um acidente de carro. A informação foi publicada no livro do mordomo, "A Royal Duty" ("Uma Questão de Honra", lançado no Brasil pela Ediouro).
Antes de selar a carta , Diana teria dito: "Vou datar isto e quero que você guarde...só por garantia."
Hoje, o tablóide britânico "Daily Mirror" identificou o ex-marido de Diana, príncipe Charles, como a pessoa que ela suspeitava de planejar matá-la.
Burrell, que deu ao "Daily Mirror" acesso à carta para publicar trechos de seu livro que foi lançado no final do ano passado, reagiu hoje à reportagem que revelou o nome de Charles.
"Eu não estou muito feliz sobre isso [...]. Eu somente soube disso na noite passada. E foi sempre minha intenção nunca publicar o nome", afirmou Burrell.
Vendas
O livro de Burrell vendeu cerca de 1,5 milhão de cópias no mundo inteiro, em sua edição em inglês. No Brasil, a primeira edição, de 10 mil exemplares, está esgotada, e uma nova edição de 8.000 exemplares está sendo preparada. O livro foi lançado recentemente na França, na Alemanha, na Holanda e no Japão.
"Esta particular fase da minha vida é a mais perigosa", escreveu Diana na carta, dez meses antes de sua morte, segundo o tablóide. "Meu marido está planejando 'um acidente' com meu carro, falha no freio e graves ferimentos na cabeça."
Um porta-voz do príncipe Charles se negou a comentar a reportagem.
Diana morreu aos 36 anos, ao lado do namorado, Dodi al Fayed, e seu motorista, Henri Paul, em uma colisão de carro em um túnel em Paris, em agosto de 1997. O Reino Unido lançou hoje uma investigação policial sobre as mortes.
Um inquérito realizado por autoridades francesas em 1999 declarou que o acidente foi causado pelo motorista, que estava embriagado e dirigindo em alta velocidade.
Suspeitas
O procurador responsável pelas investigações no Reino Unido, Michael Burgess, abriu um inquérito judicial sobre a morte de diana dizendo que altas autoridades policiais britânicas deveriam investigar suspeitas de que sua morte não foi um acidente mas um plano deliberado.
"Estou sabendo que há especulações de que sua morte [de Diana] não foi resultado de um triste acidente de trânsito em Paris", afirmou Burgess durante o inquérito, acompanhado por centenas de jornalistas de todo o mundo.
"Eu pedi ao comissário da polícia metropolitana para realizar inquéritos." Burgess acrescentou que o inquérito seria agora paralisado por 12 a 15 meses, ou seja, nenhuma testemunha será ouvida por pelo menos um ano.
"Eu tenho de separar fatos da ficção e especulação", afirmou Burgess, em um discurso de uma hora. "Especulações e reportagens especulativas não são provas em si, mas frequentemente e autoritariamente elas podem ser publicadas, transmitidas ou repetidas."
"Uma Questão de Honra" (440 págs.)
Autor: Paul Burrell
Tradução: Eliana Rocha, Anna Quirino, Marcos Maffei e Mário Vilela
Editora: Ediouro
Quanto:R$ 49,00
Com agências internacionais
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